Mark Zuckerberg anunciou mudanças significativas nas políticas de moderação de conteúdo da Meta, incluindo Facebook, Instagram e WhatsApp. Nesta terça-feira (7), o CEO da empresa de mídias publicou um vídeo em que explica que as plataformas não contarão mais com programa de verificação de fatos.
Mark considera que houve um excesso de censura em suas redes sociais nos últimos anos, especialmente em relação conteúdos políticos e debates públicos. Dessa forma, ele anunciou que voltará às origens para restaurar a “liberdade de expressão” nas páginas da Meta.
“O que começou como um movimento para ser mais inclusivo tem sido cada vez mais usado para calar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes, e isso foi longe demais”, afirmou em menção às atuais políticas, que considera “excessivamente restritivas”.
Vale lembrar que o programa de verificação de fatos por terceiros foi implementado em 2016. Para Zuckerberg, esse sistema tem atuado de maneira a “limitar debates legítimos” e “censurar conteúdos triviais”. Ele destacou a importância que discussões presentes em outras mídias também existam em suas redes sociais.
O QUE VAI MUDAR NA PRÁTICA?
Com o fim da verificação de fatos, a Meta adotará um sistema semelhante ao “Community Notes” da plataforma X (antigo Twitter). Isso significa que os próprios usuários poderão adicionar contextos e correlações às publicações, porém sem que haja qualquer responsabilidade da plataforma.
Sendo assim, os sistemas automáticos da Meta estarão focados apenas em violações consideradas graves, como terrorismo, exploração infantil, drogas, fraudes e golpes. A proposta é de não existir intervenção em discussões políticas e sociais – ainda que contenham mentiras e fake news!
Além disso, a empresa anunciou a transferência de suas equipes de moderação de conteúdo da Califórnia para o Texas. O objetivo é de reformular suas diretrizes internas drasticamente.
O que sabemos até agora é que a mudança terá início nos Estados Unidos, como afirmou o novo vice-presidente de assuntos globais da empresa, Joel Kaplan. Não foi divulgado quando, ou até mesmo se, as novas medidas chegarão ao Brasil.
Vamos ver no que vai dar, mas boa coisa, achamos que não vai ser, infelizmente!!
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