Após quase duas décadas do lançamento do icônico filme de 2006, “O Diabo Veste Prada” ganhará uma aguardada sequência. As filmagens de O Diabo Veste Prada 2 já começaram oficialmente, trazendo de volta Meryl Streep, Anne Hathaway, Emily Blunt e Stanley Tucci para reprisar seus papéis inesquecíveis. A confirmação veio pelas redes sociais da 20th Century Studios, com um teaser discreto, mas simbólico: dois sapatos de salto alto vermelhos, repletos de estilo e personalidade.
Entre as novidades, destaca-se a entrada de Kenneth Branagh no elenco. O ator britânico interpretará o marido de Miranda Priestly, personagem vivida por Streep, a exigente e lendária editora-chefe da revista Runway. A notícia não apenas reacendeu o entusiasmo dos fãs como também levanta especulações sobre os rumos dessa nova trama em um cenário editorial em transformação.
A continuação de um clássico cult do cinema de moda
Baseado no livro de Lauren Weisberger, O Diabo Veste Prada conquistou uma geração ao retratar os bastidores do mundo editorial da moda com humor ácido, figurinos deslumbrantes e atuações memoráveis. A obra é considerada um retrato ficcional da experiência da autora como assistente de Anna Wintour, editora da Vogue americana.
Na trama original, acompanhamos a jornada de Andy Sachs, uma jovem jornalista interpretada por Anne Hathaway, que consegue o emprego “dos sonhos” como assistente de Miranda Priestly. No entanto, a posição revela-se um verdadeiro teste emocional e profissional, revelando os altos e baixos de uma indústria marcada por glamour, exigência e transformação constante.
O que esperar da nova trama
Embora os detalhes da história ainda não tenham sido confirmados oficialmente, fontes próximas à produção indicam que a sequência acompanhará Miranda Priestly em meio à decadência do jornalismo impresso e ao crescimento das plataformas digitais. Nesse novo contexto, ela precisa buscar recursos para manter a Runway relevante e competitiva.
Emily Blunt, que viveu a assistente Emily Charlton, agora assume uma posição de destaque como executiva de um poderoso grupo de luxo, e com recursos publicitários que Miranda precisa desesperadamente. Esse reencontro promete momentos tensos e diálogos afiados, com uma inversão interessante de poder entre as personagens.
O retorno de Andy Sachs e a nova dinâmica de poder
Não está claro qual será o papel de Andy Sachs nesta sequência. No fim do primeiro filme, ela abandona a Runway e opta por uma carreira no jornalismo tradicional, em busca de propósito e equilíbrio. A nova narrativa pode explorar esse reencontro sob uma ótica madura, revelando os caminhos distintos que as personagens trilharam desde então.
O contraste entre os universos de Andy e Miranda pode ganhar novos contornos em um cenário de transformações digitais, discussões sobre propósito profissional e a busca por relevância no mundo moderno. A sequência, portanto, não apenas promete nostalgia, mas também reflexões contemporâneas.
Equipe criativa original está de volta
Outro ponto animador é o retorno de David Frankel, diretor do primeiro filme, e Aline Brosh McKenna, roteirista responsável por adaptar o livro para as telonas em 2006. Ambos estão confirmados para comandar a sequência, garantindo fidelidade ao tom sarcástico e elegante que consagrou a obra original.
A produtora Karen Rosenfelt também retorna, mantendo a coesão criativa entre as duas produções. Essa reunião do time original indica que os produtores estão comprometidos em entregar uma sequência à altura das expectativas, sem perder a essência que tornou o primeiro filme um fenômeno cultural.
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Data de estreia e impacto cultural
A estreia de The Devil Wears Prada 2 está marcada para 1º de maio de 2026, nos cinemas. A expectativa em torno da produção é grande, especialmente considerando a relevância cultural do primeiro filme, que moldou a forma como o público geral enxerga o universo da moda editorial.
Além disso, a sequência chega em um momento simbólico: Anna Wintour anunciou recentemente que deixará o cargo de editora-chefe da Vogue após 37 anos. A coincidência entre a ficção e a realidade reacende discussões sobre poder, imagem e transformação no universo da moda, exatamente como a franquia sempre soube provocar.
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