Travis Scott revive o Oakley Juliet em uma colaboração histórica

A parceria entre Travis Scott e a Oakley acaba de ganhar seu primeiro grande momento. Desde que foi anunciado como chief visionary officer da marca, o artista vinha alimentando expectativas sobre quais produtos surgiriam desse encontro entre cultura pop, nostalgia dos anos 2000 e inovação técnica. A resposta chega de forma provocativa: Scott escolheu revisitar um dos modelos mais raros do arquivo da Oakley, o icônico X-Metal Juliet.

A escolha não é casual. Travis é reconhecido como um dos maiores entusiastas da marca, colecionador de modelos vintage e usuário assíduo das silhuetas que moldaram a estética futurista da Oakley. Sua estreia não traz um design novo, mas sim uma reedição respeitosa e limitada de um dos óculos mais desejados pelos fãs, reforçando o vínculo entre artista, marca e comunidade.

Travis Scott relança um dos modelos mais raros da Oakley em sua estreia como chief visionary officer
Foto: Divulgação/Cortesia

O retorno do lendário Juliet

Lançado originalmente em 1999, o X-Metal Juliet rapidamente se tornou um dos modelos mais emblemáticos da Oakley. A armação chamava atenção pela construção em liga de titânio, pela personalidade futurista e pelo apelo “tático” que marcou a virada dos anos 2000. Sua última distribuição ampla aconteceu por volta de 2012, transformando o modelo em peça de culto entre colecionadores.

Ao recuperá-lo, Travis Scott mira justamente nesse valor histórico. A colaboração faz parte da linha MUZM, série dedicada a trazer clássicos do arquivo de volta ao mercado com fidelidade estética e atualização técnica mínima. Para os fãs, significa o fim de um hiato de mais de uma década sem Juliets oficiais.

Travis Scott relança um dos modelos mais raros da Oakley em sua estreia como chief visionary officer
Foto: Divulgação/Cortesia

O design original, agora com detalhes Cactus Jack

A reedição mantém a estrutura em X-Metal com 25 componentes, famosa pela capacidade de adaptação ao formato do rosto, uma assinatura de engenharia que marcou o período. As lentes em Plutonite, resistentes a riscos e com proteção UV, retornam sem alterações, assim como as peças de borracha antiderrapante no apoio nasal. O resultado preserva a silhueta específica e intensamente Y2K que tornou o modelo reconhecível à distância.

As mudanças, embora discretas, são decisivas. O lançamento apresenta duas novas cores especiais, Prizm Violet Polar e Prizm Snow Black, além de um detalhe inédito: numeração gravada nas hastes. É a primeira vez que um Juliet recebe serialização completa, recurso abandonado nos modelos modernos em favor de códigos SKU. Isso transforma a colaboração em uma das versões mais exclusivas já produzidas.

Travis Scott relança um dos modelos mais raros da Oakley em sua estreia como chief visionary officer
Foto: Divulgação/Cortesia

Lançamento limitado e focado na comunidade

A exclusividade não para no design. O Cactus Jack Oakley MUZM X-Metal Juliet será vendido apenas por meio de um sorteio realizado na flagship da Oakley em Shibuya, no Japão. A marca descreve esse lançamento como “fase um”, deixando claro que novas edições especiais estão a caminho. A estratégia reforça o caráter colecionável da colaboração, criando demanda entre fãs de streetwear, sneakerheads e aficionados por produtos históricos da Oakley.

A decisão de lançar o modelo no Japão também dialoga com a relação profunda da cultura local com estética futurista, objetos de design e colecionáveis de nicho. Ao conectar Scott a esse público, a Oakley expande o alcance global da parceria e reposiciona o Juliet como ícone contemporâneo.

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Travis Scott relança um dos modelos mais raros da Oakley em sua estreia como chief visionary officer
Foto: Divulgação/Cortesia

Travis Scott e o legado Oakley

A afinidade de Travis com a Oakley antecede sua nomeação oficial. O artista já aparecia com frequência usando modelos raríssimos, alguns dos quais sequer são lembrados pelo público geral. Seu estilo, que mistura futurismo, funcionalidade e referências do underground, se alinha naturalmente ao repertório técnico da marca.

Com acesso ao vasto arquivo da Oakley, Scott tem à disposição décadas de inovação e design experimental. Mesmo se escolhesse trabalhar apenas com reedições, teria material para anos de lançamentos. A expectativa agora gira em torno do que vem a seguir e, como sugere a própria marca, os próximos capítulos serão ainda mais exclusivos.

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