Dario Vitale deixa a Versace após aquisição pelo Grupo Prada

A notícia movimentou o mercado de luxo: Dario Vitale deixou a direção criativa da Versace apenas dois dias após o anúncio da aquisição da marca pelo Grupo Prada. A decisão, rápida e silenciosa, marca um ponto de virada importante para a casa italiana e abre espaço para novas conjecturas sobre o futuro da label.

O nome Dario Vitale, que assumiu o comando criativo em março, ganhou relevância ao apresentar sua primeira coleção para a temporada Primavera/Verão 2026. A proposta reinterpretava códigos clássicos de Gianni Versace, com foco no maximalismo estruturado, na alfaiataria sensual e na estética glam-mediterrânea que moldou a assinatura da casa.

A saída abrupta, porém, altera a narrativa. E, com o Grupo Prada agora à frente, o mercado observa atentamente os próximos passos.

Quem é Dario Vitale?

Dario Vitale chegou à Versace com um currículo sólido e reconhecido pela abordagem técnica e pela construção de silhuetas dramáticas. Seu trabalho na temporada Primavera/Verão 2026 indicava uma tentativa de equilibrar o DNA exuberante da casa com um olhar mais contemporâneo — um desafio recorrente entre designers que sucedem legados tão potentes.

A ruptura acontece em um momento estratégico. Com apenas alguns meses de atuação, o estilista ainda consolidava sua visão. Por isso, sua saída ecoa como sinal de uma possível reorganização criativa, reforçando o desejo do Grupo Prada por alinhamento estético e integração entre as marcas do conglomerado.

Versace 2026: qual será o novo rumo criativo?

As expectativas após a saída de Dario Vitale

O impacto imediato recai sobre a condução da próxima coleção. Sem Dario Vitale, a responsabilidade criativa recai sobre a equipe interna e sobre o CEO Emmanuel Gintzburger, que continua no comando da marca.

Especialistas acreditam que a Versace deve atravessar um período de transição, com coleções mais conservadoras, focadas em preservar o DNA clássico enquanto o Grupo Prada define o novo nome para liderar a criação.

Entre as possibilidades discutidas nos bastidores, figuram designers conhecidos por transitar entre luxo sensual e linguagem contemporânea. Nomes ligados ao futurismo minimalista e à alfaiataria arquitetônica, características apreciadas pelo Grupo Prada, também surgem como candidatos naturais.

A saída de Dario Vitale da Versace confirma uma reconfiguração significativa no mercado de luxo. O estilista deixa seu cargo em um momento determinante, e sua ausência abre espaço para um novo capítulo criativo sob a liderança do Grupo Prada.

O futuro da marca dependerá de como o conglomerado pretende equilibrar tradição, inovação e expansão. Uma coisa, porém, é certa: a Versace inicia 2026 com um novo horizonte, e com expectativas elevadas para o próximo nome que assumirá o posto.

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