Quem ama comprar roupas online já deve ter ficado horas no site da Shein, a plataforma de varejo e-commerce chinesa que conquistou o coração e o bolso dos brasileiros. A empresa foi fundada no ano de 2008, pelo empresário Chris Xu, na cidade de Nanjin, na China. No início, a Shein não era responsável pelo design nem da fabricação das peças que vendia, obtendo seus primeiros produtos a partir de diferentes fornecedores em atacado.
Esse modelo de negócio mudou em 2014, quando a empresa adquiriu a Romwe, uma varejista chinesa de comércio eletrônico. Atualmente, a Shein é conhecida por ser uma varejista chinesa de fast-fashion online, vendendo roupas com preços extremamente acessíveis em mais de 195 países. Mas aparentemente existem motivos para o baixo custo dos produtos sendo vendidos. Nos últimos anos, a empresa esteve envolvida diferentes polêmicas, incluindo disputas de marcas registradas, violações de direitos humanos e preocupações com a saúde e segurança de seus funcionários.
Apesar de ser uma plataforma de compras online, a Shein tem investido bastante ultimamente na inauguração de lojas pop-up ao redor do mundo, especialmente nos Estados Unidos. Para os consumidores da Geração Z, a empresa viralizou ao longo da pandemia no TikTok, tornando-se uma das marcas mais postadas por influenciadores, compartilhando os famosos “Shein hauls”, onde mostram o que compraram em grande quantidade e preços extremamente baratos na plataforma.
Mesmo com o discurso “anti fast fashion” rolando no mundo todo em 2021 a Shein foi o aplicativo de moda mais baixado no Brasil! E a novidade da vez é que a Shein abriu sua primeira loja física no país! Funcionando como uma “guide shop” para que os consumidores possam ver as peças, sentir os tecidos, também reduzindo o tempo de entrega.
O projeto foi desenvolvido para a marca pela empresa V3A, reforçando a presença da Shein no mercado brasileiro. A loja foi projetada para a multinacional aproximar-se cada vez mais dos consumidores, reforçando a relação da Shein com a cultura brasileira.
A loja pop-up ficará aberta até dia 27 de março no shopping VillageMall no Rio de Janeiro e serão mais de 3000 produtos disponíveis, entre roupas e acessórios. É provável que essa seja apenas a primeira loja de várias, com isso dá para concluir que o discurso de exterminar o fast-fashion foi só da “boca para fora”, infelizmente.