Semana de Moda Masculina de Paris: Dior, Jacquemus e Kenzo são destaques do outono 2025

A Semana de Moda Masculina de Paris começou na terça-feira (21) com um desfile memorável da Louis Vuitton, criado por Pharrell Willians em parceria com Nigo. As apresentações se estendem até o domingo (26), com 68 marcas participantes.

Um dos momentos mais aguardados é o retorno da Jacquemus à passarela, que ocorrerá no último dia. Dior Men’s, Rick Owens, Hermès e Kenzo também estão entre os principais desfiles da semana de moda.

Os estreantes incluem Willy Chavarria, Lanvin, 3.Paradis, SS Daley, Charles Jeffrey Loverboy, Les Fleurs Studio e Post Archive Faction. Enquanto isso, Loewe gerou impacto com a saída da programação.

Semana de Moda Masculina de Paris
Dior na Semana de Moda Masculina de Paris | Foto: Dior

A seguir, o Hypnotique traz uma análise completa dos principais desfiles da Semana de Moda Masculina de Paris, seus pontos altos e baixos, tendências e significados. Confira!

EGONLAB

A EgonLab voltou à Paris Fashion Week após uma temporada afastada. Os designers Florentin Glémarec e Kévin Nompeix escolheram o Institut du Monde Arabe como cenário para apresentarem a coleção “S4lem”, com temática sombria que fazem referência à exclusão das minorias como se fossem as bruxas da antiguidade.

Os looks são marcados pelos diferentes tecidos, volumes e estruturas. Os tons neutros dominaram as novidades, com a exceção de algumas peças rosas ou púrpuras. Quanto à alfaiataria vimos abotoadura superior, gola e mangas espalhafatosas. As calças foram amarradas na altura das canelas. Além delas, camisas e coletes com franjas e parcas máxi também roubaram a cena.

Nesta edição, a EgonLab fez parceria com a Zadig Voltaire. O resultado foram acessórios exclusivos da marca, predominando as bolsas de franja. Todos esses fatores expressam a confiança da marca e seu amadurecimento desde o último desfile.

LEMAIRE

Os estilistas Christophe Lemaire e Sarah-Linh Tran abraçaram a zona de conforto ao se limitarem às modelagens, formas e cores básicas na coleção de outono/inverno 2025. Ainda assim, entregaram looks elegantes que refletem um minimalismo cool, inteligente e funcional.

As referências da dupla misturam Corpcore (estilo corporativo) com referências dos anos 1980. Elas se refletiram em alfaiataria confortável e soltinha, com ombros e cinturas marcados, e sobreposições.

Como o desfile foi misto, vimos os homens com peças mais utilitárias, enquanto as mulheres carregavam a imagem clássica dos anos 1980 – com vestidos sóbrios e pragueados, porém nada datados! Vale concluir que a nova coleção caminha entre o discreto e o monótono.

WALTER VAN BEIRENDONCK

Walter Van Beirendonck apresentou criações lúdicas, divertidas e cheias de personalidade na Semana de Moda de Paris. O estilista chamou a coleção de outono/inverno 2025 de “Nova”, uma referência a todas as novas subculturas e tendências que surgem freneticamente na moda.

Os modelos cruzaram a passarela usando dedos gigantescos, como os de “alienígenas”, o que simbolizavam a alienação atualmente. Além disso, olhos, braços e cabeças de ETs também deram o tom à coleção.

WVB cria um homem particular, com desconstruções e alfaiataria fora do comum. Algumas calças, jaquetas e camisas tinham detalhes extremos e volumes inesperados. Jaquetas college, xadrezes conservadores e looks com pelo ou franjas compridas também merecem a menção. Enfim, uma coleção moderna e zero careta – que conversa com a Geração Z como poucas outras!

LOUIS GABRIEL NOUCH

Louis Gabriel Nouchi foi ao Palais de Tokyo para mostrar sua coleção FW25, que abordou o livro 1984 de George Orwell. A obra retrata um mundo distópico controlado por um estado totalitário – o que se refletiu em um desfile que rejeita as normas tradicionais de gênero e exalta a autoexpressão e sensualidade.

LGN alternou entre malharia e alfaiataria de forma orgânica. As peças de alfaiataria vem mais espaçosas e confortáveis, ao que transmitem poder. Nesse caso, as cores utilizadas são sóbrias e fechadas.

Além disso, Nouchi introduz looks sexies e fetichistas à coleção, porém em um nível refinado e sem clichês. As transparências funcionais se cruzam com referências sutis do esporte. Enquanto isso, os decotes profundos e geométricos surgem como ponto que amarra a coleção. Resultado inovador!

BLUEMARBLE 

Anthony Alvarez, diretor criativo da Bluemarble, criou uma coleção de outono/inverno 2025 colorida, bem editada e com o humor lá em cima. Os looks propõem uma nova abordagem do masculino: meio romântico, meio lúdico, como se fosse um pequeno príncipe urbano (meio aristocrata irreverente e rebelde, rs). 

O que impressiona são os elementos opostos que convivem organicamente na mesma coleção. Entre eles, golas altas bordadas com penduricalhos, capas de chuva com cores fortes, casacos longos com golas de pelo, xadrezes bordados de paetês, camisas oversized e calças mais ajustadas. 

Com isso, o que vemos é uma moda descolada, descomplicada e com uma dose de drama. Não há compromisso com padrões e tendências, mas com a autenticidade. O único “senão” talvez seja a alfaiataria volumosa, que soou fantasiosa em meio às demais peças. 

RICK OWENS

Rick Owens se mantém fiel à estética gótica futurista, porém abandona a grandiosidade dos últimos shows. A coleção “Concórdia” (em referência às suas idades e vidas à fábrica da marca em Concórdia, região da Itália) contém moldes mais tradicionais – ao mesmo tempo em que é apocalíptica, distópica e extremamente autoral, livre de tendências.

As modelagens mirabolantes e as referências fetichistas aparecem com menos frequência em relação aos desfiles anteriores. Ao invés disso, ombros retos, shape enxuto e um flerte sutil com o esporte.

As jaquetas com golas “vampirescas” e capuzes ainda fazem jus à atmosfera Owens. Já as farpas de couro nas barras das calças (como escamas de dragão) e o minucioso trabalho de tiras de tecido navalhadas e costuradas umas sobre as outras são quase dignos de Alta-Costura. Uma inovação consciente sem perder a essência punk!

YOHJI YAMAMOTO

Com olhar apurado, Yohji Yamamoto renova sua moda ao deixar de lado as suas tradicionais desconstruções para a coleção de outono/inverno 2025. O estilista apresentou um desfile diferente na PFW, mas ainda assim manteve a alma de suas criações. 

A narrativa é toda amarrada a partir do desdobramento do Doudoune (a famosa jaqueta acolchoada em gomos, sabe?) e das referências de matelassê. Sendo assim, as calças, bermudas, casacos e sobretudos em alfaiataria apresentados são caracterizados pelos gomos acolchoados. 

As estampas sombrias têm linguagem urbana e aspecto desgastado. Já a paleta de cores se mantém preta e branca – porém com pontos verde-oliva que trazem mais simpatia às peças. O criador mostrou que ainda sabe inovar após tantos anos de história. 

FENG CHEN WANG

Feng Chen Wang criou uma coleção mista, com pegada streetwear e criativa. As cores são suaves, com destaque para o amarelo-manteiga. Já os tecidos trazem uma aparência futurista e plastificada. Tudo parece uma conversa direta com a sede por identificação da Geração Z. 

As calças, japonas e parkas prateadas/azuladas se assemelham às peças espaciais. Elas são utilitárias, com modelagens amplas e bolsos funcionais. Os suéteres são divertidos, assim como a alfaiataria bicolor. 

Já as sobreposições entre peças urbanas e sociais mesclam universos antagonistas de maneira inteligente. Assim, Feng Chen Wang traz uma moda fresca, divertida e atual. 

JUNYA WATANABE 

Junya Watanabe apostou no utilitarismo em seu desfile na Semana de Moda de Paris. As novas peças foram inspiradas na “vida real”, assim como o casting da apresentação também era composto por homens mais reais. As peças comerciais destoam do estruturalismo japonês que estamos acostumados da marca. 

Foram 41 looks apresentados, os quais evocavam as figuras de pôsteres de lenhadores e homens fortes. O destaque foi a jaqueta crusier, criada pela Filson em 1914, com bolsos grandes e funcionais, que apareceu na maioria das produções. 

As silhuetas eram básicas e sem muitos invencionismos. Os xadrezes apareceram em várias cores – trazendo uma aura de conforto e segurança. Vale concluir que a coleção menos dramática de Junya é um forte sinal de tempos mais contidos de reflexão sobre o papel da moda. 

DIOR

Kim Jones buscou nos arquivos de Alta-Costura da Dior inspiração para sua coleção de outono/inverno 2025. A principal referência é a Ligne H, de 1954. Isso se reflete na silhueta próxima ao corpo, com corte reto e comprimento abaixo do joelho. As peças se assemelha ao formato geométrico da letra H, daí o nome escolhido anteriormente. 

O desfile da Semana de Moda de Paris foi primoroso e minimalista, porém com uma perspectiva elegante. Nesse sentido, o estilista imaginou um inverno ambíguo e democrático – para homens básicos, porém que dispensam as silhuetas mais óbvias. 

Referências orientais surgem nos quimonos desconstruídos e nas pantalonas acinturadas. As jaquetas e as camisas são acetinadas, algumas delas com mangas esvoaçantes. Poucos são os casacos que fogem das linhas retas para cortes mais arredondados.

As cores são cremosas, incluindo branco, creme e rosa – ao que trazem leveza à coleção. Os poucos detalhes nas peças (como bordados e estampas) mostram uma tentativa de simplificação visual. Sendo assim, o foco permaneceu nas silhuetas, volumes e construções. 

Não é a primeira vez que Kim Jones mistura Alta-Costura ao prêt-à-porter, mas é possível dizer que talvez tenha sido a primeira vez que essa união foi tão bem processada – sem associações óbvias e tanto apego às origens. 

COMME DES GARÇONS

Rei Kawakubo trouxe sua visão irreverente e cheia de personalidade à coleção da Comme des Garçons. O estilista anda na contramão aos criadores que levam a vida real e “monótona” às passarelas. 

Com cores vibrantes e referências ao militarismo, Kawakubo traz modelos com capacetes cheios de flores e casacas cheias de abotoamentos rígidos. Aos poucos, as peças se desconstroem e ganham fragmentos de outras modelagens – incluindo babados, bolsos e estampas. 

As calças são largas e as bermudas tem barras duplas. Enquanto isso, os zíperes abertos e, ao mesmo tempo, funcionais trazem uma pegada punk à coleção. As estampas florais contrapõe o verde-oliva, ao que jaquetas desconstruídas e bicolores aparecem próximo ao final do desfile. Assim, Kawakubo traz esperança de um futuro mais colorido. Nunca decepciona!

WILLY CHAVARIA

Willy Chavaria estreou em grande estilo na Semana de Moda Masculina de Paris, com direito a show de J. Balvin. A coleção “Tarantula” reflete sobre fé e crenças de dias melhores, além de exaltar as raízes latinas do estilista. 

Os looks são cheios de identidade e atitude, mesclando alfaiataria oversized e referências da moda rancheira com elementos de streetwear e sportwear. Willy não tem vergonha de beirar a cafonice, ele escolhe caminhos perigosos, porém que se entrelaçam de maneira coerente. 

Para o outono/inverno 2025, as peças que mais aparecem na coleção são: camisas de golas pontudas, alfaiataria oversized de veludo e chapéus rancheiros. As rosas passionais e as cores vibrantes também merecem destaque. Com certeza, um desfile para ser lembrado – e exaltado!

KENZO

Após a collab com a Louis Vuitton, Niggo encerrou os desfiles da sexta-feira (24) com a coleção de outono/inverno 2025 da Niggo. O estilista apostou em uma vibe divertida, com paletós bicolores e looks blocados – semelhantes à moda dos anos 1950.

O clima muda quando as estampas criadas por Niggo chegam à passarela. Então, os looks assumem uma identidade street, com florais e espirais urbanas. Os paletós transpassados com abotoamento duplo dividem espaço com paletós de golas retas e cores fortes. 

As jaquetas curtas contrastam com as camisas longas, o que traz ares despojados à coleção. Já as formas cotidianas saem na monotonia e ganham aparência de anime com várias cores. As novidades oferecem o melhor de Niggo, porém com peças possíveis. 

KIKO KOSTADINOV

Kiko Kostadinov se debruçou sobre o trabalho do diretor de cinema húngaro Béla Tarr e do pintor russo Kon Trubkovich para elaborar sua coleção de outono/inverno 2025. O estilista saiu do minimalismo ao adotar um novo senso de crueza – com roupas mais espaçosas, texturizadas e assimétricas. 

Foram várias as referências ao militarismo, que traziam certa rigidez às peças. Alguns dos looks também tinham “cara de pijama”, com xadrezes, debruns e aparência grunge. Além disso, os bordados inspirados em moedas e bugigangas tiveram espaço. Nos pés, os modelos estrearam botas tábi da nova colaboração da Asiscs

Sobreposições, estampas e cores: tudo aconteceu ao mesmo tempo na passarela de Kiko Kostadinov! O que vimos em sua “mudança de estilo” foi uma moda masculina sensível, modesta e muito autoral.

HED MAYNER

Hed Mayner criou uma coleção marcante e cheia de personalidade para a marca homônima. Ele brinca com as formas e maximaliza a alfaiataria – apostas arriscadas, mas que funcionam bem para o outono/inverno 2025. Vale mencionar que o estilista deu início a um novo capítulo da carreira ao mudar de estúdio após sete anos. 

Os paletós de Mayner ironizam a alfaiataria de forma sofisticada. Os tecidos refinados se contrapõe às franjas rústicas, camisas de pele e xadrez pesado em calças e sobreposições. As releituras das calças baggy, além dos jeans e jaquetões, sinalizam as referências dos anos 1980 à coleção. 

O estilista apresenta uma habilidade ímpar de elevar o despojado a um nível luxuoso. Toques de poesia e expressão literária definem os looks apresentados na Semana de Moda Masculina de Paris. Um grande acerto da marca!

HERMÈS

Véronique Nichanian, diretora-criativa da Hermès, entregou um desfile cheio de clássicos e sem grandes riscos. Quem acompanha a maison pode ter se decepcionado com a casualidade dos looks apresentados, com diversas referências à tendência do workwear

O homem apresentado pela Hermès para o outono/inverno 2025 tem silhueta mais enxuta, com alfaiataria justinha e calças com cintura alinhada. A coleção transmite quiet luxury e usa cores sóbrias, em especial os tons neutros. 

O que dá para dizer é que os tecidos são impecáveis. O couro foi a estrela da vez, porém os acabamentos brilhantes e os veludos molhados também merecem reconhecimento. Eles aparecem em parkas, coletes, suéteres e jaquetas. 

Uma coleção bonita e bem construída, porém que não emociona. No entanto, vale reconhecer o mérito de Nichanian em entregar praticidade como ninguém – ao que se mantém há tantos anos a frente da maison, resistindo à dança das cadeiras que acontece atualmente.

KIDSUPER

O diretor-criativo Colm Dillane sempre entrega um verdadeiro show em seus desfiles. Não foi diferente na coleção de outono/inverno 2025, que teve como inspiração uma viagem recente a Tbilissi, na Geórgia

Foram apresentados 50 looks coloridos e cheios de referências. Dillane inicia a apresentação com uma energia caótica, com os looks que pareciam ter saídos de um futuro apocalíptico. As peças reuniam cores interessantes, sobreposições de estampas e aspecto destroyed. 

As estampas diferentonas iluminam as peças e não deixam a aura de espetáculo cair em nenhum momento. Apesar dos looks apocalípticos, o clima não é de pessimismo. A prova disso é o desfecho all white do desfile. Uma perspectiva do streetwear com atitude jovem, divertida e moderna. 

SACAI

Shitose Abe mostrou que dá para ser comercial e, ao mesmo tempo, entregar moda em seu desfile da Semana de Moda Masculina de Paris. A estilista se inspirou em “Where The Wild Things Are” de Maurice Sendak para sua coleção de outono/inverno 2025. Com isso, entregou uma coleção mista sensacional, desconstruindo alfaiataria sem cair em armadilhas ou malabarismos de modelagens. 

Os looks apresentados reuniam influências de gorpcore, snowboard e utilitarismo. Na prática, vimos alfaiatarias espaçosas, casacos de abotoamento duplo, saias ampas e casaquetos grossos. O uso das peles (algumas sintéticas, outras não) foi o que mais chamou atenção entre as peças. 

Com cores terrosas e estampas étinicas, Shitose trouxe uma coleção bem pensada e desejável – tanto pelos homens, quanto pelas mulheres. Foi mais um acerto da estilista japonesa!

JACQUEMUS

Após cinco anos desfilando de forma independente, Jacquemus voltou à Semana de Moda Masculina de Paris com a coleção La Croisière (em português, o cruzeiro). O desfile foi realizado no apartamento histórico de Auguste Perret, com apenas 50 convidados e sem transmissão ao vivo – tudo para trazer um clima mais intimista e luxuoso!

Os looks eram majoritariamente femininos (mesmo se tratando da temporada masculina…). O casting incluia nomes importantes, como Adriana Lima, Doutzen Kroes e Eva Herzigova. Dá até para dizer que as peças tinham um quê de Alta-Costura, porém mais palpável e acessível. 

Sem muitas estruturas, a silhueta das peças é mais suave, porém opções com cinturas marcadas também convivem bem juntas. As sais são amplas e ornam com os ombros arredondados ou quadrados da coleção. Já o tule poá sobreposto aos vestidos e à alfaiataria dá o charme, que também remonta aos visual dos anos 1940 e 1950. 

Tudo é primoroso, bonito e sem muitos detalhes. Com isso, Jacquemus sinaliza que está pronta para adentrar a Alta-Costura. Ainda assim, a marca talvez tenha pecado ao dar as costas ao seu espírito descontraído para abraçar a elegância. 

LANVIN

Peter Copping não decepcionou em sua estreia à frente da maison. O estilista entregou um desfile com predominância de looks femininos e paleta mais escura, que faz ode à herança da marca

As composições exibem uma mulher clássica, porém com sensualidade na medida. O shape é alongado e as formas mais enxutas. Bordados, acetinados, texturas, estampas coloridas e transparência trazem equilíbrio à coleção de outono/inverno 2025. 

Ficam claras as referências ao arquivo da Lanvin, com alguns looks que lembram a era de ouro sob criação de Alber Elbaz. Mesmo assim, Copping parece confortável em criar para a maison. Uma coleção atemporal e elegante, que marca o início de uma nova era para a etiqueta. 

conclusão sobre a Semana de Moda Masculina de Paris

Os desfiles da Semana de Moda Masculina de Paris dão continuidade à onda comercial que vimos mais cedo em Milão. Muitas marcas preferiram se apegar à estética quiet luxury, com cortes retos e cores sóbrias, do que abraçar os excessos e apresentarem coleções autênticas para o outono/inverno 2025. 

Nesse contexto, vale dizer que Dior, Jacquemus e Kenzo foram os desfiles que mais chamaram atenção ao longo do evento – seja por desfilarem looks inovadores, ou apenas por executarem o que já faziam de melhor com maestria. Além disso, Louis Vuitton se destacou tanto que ganhou uma matéria exclusiva (confira aqui!). 

Agora, o calendário da moda segue com a Semana de Alta-Costura. Os desfiles se estendem de 27 a 30 de janeiro, sendo que os mais aguardados são Schiaparelli, Christian Dior, Chanel e Valentino. 

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