A Milan Fashion Week está agitando as passarelas italianas, entre os dias 13 e 17 de janeiro, e o Hypnotique está de olho em tudo. Preparamos um resumo com o que rolou de mais interessante no final de semana.
Em um cenário do artista norte-americano Mark Flood, a Alyx exibiu uma coleção que funde vanguarda com elegância. A marca de Matthew Williams criou looks feitos artesanalmente, se afastando de formas rígidas com propostas bem confortáveis e atuais.
A Dsquared2 levou para a passarela seus principais clássicos de jeanswear revisitados, com uma coleção cheia de referências Y2K (anos 2000). Com um styling incrível de Haley Wollens, que brincou com convenções de gênero, a marca misturou jeans e streetwear com lingerie, estilo western e grunge, em propostas bem ousadas.
A marca Dolce & Gabanna exaltou a figura masculina dos deuses gregos, no melhor estilo D&G. O que se viu foi uma alfaiataria impecável em looks monocromáticos, espartilhos emprestados do vestuário feminino e muita transparência. Aliás, a transparência foi característica marcante em toda a coleção “Essenza”, apresentada de maneira mais fluída e menos obvia.
A coleção outono/inverno que a Empório Armani mostrou em Milão trouxe, mais uma vez, fortes referências de aviação. Além da alfaiataria simples, predominaram peças de couro como calças, jaquetas e casacos, com toques de rosa e roxo. A ousadia dessa coleção ficou por conta de casacos e blazeres de corte reto em tecido brilhoso.
A MSGM de Massimo Giorgetti buscou inspiração no filme “Dead Poets Society (Sociedade dos Poetas Mortos)”, de 1989, para criar uma coleção que misturou alfaiataria com os clássicos uniformes colegiais, com uma paleta de azul marinho, vermelho, branco e preto.
Apresentando silhuetas mais relaxadas e contemporâneas, a Fendi brincou (mesmo que sutilmente) com a fluência dos gêneros, levando para a passarela uma alfaiataria desconstruída com recortes e muitos ombros à mostra. Teve também muta transparência contrastando com casacos atoalhados.
