A The North Face e a designer dinamarquesa Cecilie Bahnsen revelaram oficialmente a segunda edição de sua parceria, apresentada inicialmente durante a semana de moda de outono-inverno 2025 em Paris. A colaboração combina o universo técnico e alpino da The North Face com a estética couture hiper-feminina de Bahnsen, ampliando o diálogo entre forma e função.
Com data de lançamento marcada para 30 de outubro de 2025, a nova linha traz sete peças que adotam uma paleta mais rica e quente, com silhuetas e materiais revisados para o inverno. A proposta mostra como ambas as marcas estão comprometidas em explorar as bordas de sua identidade, tanto na engenharia de vestuário externo quanto no refinamento estético.
Uma nova paleta e materiais evoluídos
Nesta segunda edição, a coleção apresenta tecidos inéditos e um sistema de sobreposições mais avançado, pensado para condições climáticas rigorosas. Os destaques incluem a reinterpretada Himalayan Down Parka com cintura marcada, uma saia acolchoada em pluma inspirada nas formas de Bahnsen e um casaco oversized de pluma que une a funcionalidade outdoor à delicadeza característica da designer.
Além disso, aparecem versões redefinidas do casaco Denali Fleece, uma camada base Wool DotKnit refinada e acessórios como uma mala a tiracolo inspirada em equipamento de escalada vintage, e novas interpretações das botas Verto e Traction Mules da The North Face. A união desses elementos reforça a ambição de fundir a estética de performance com um estilo elevado e feminino.
Silhuetas que fundem masculinidade e suavidade
Cecilie Bahnsen comenta que parte do processo criativo foi justamente trabalhar com materiais que normalmente ela não utiliza, como pluma e fleece técnicos, para combinar leveza e estrutura. “Quis aprender o que são esses materiais, como se movem, qual o seu peso e qual a silhueta que podem gerar”, afirmou em entrevista. Isso mostra uma curiosidade técnica profunda aliada ao design emocional.
O resultado são peças que podem transitar entre a sala de estar e a montanha, sem perder elegância ou desempenho. A paleta aposta em tons como creme, marinho, castanho “soil brown” e preto, uma escolha que amplia o alcance da colaboração além do óbvio.
Campanha entre a natureza e a moda
Para marcar o lançamento, a campanha foi fotografada por Ellen Fedors ao longo das costas rochosas de Mølle e Kullaberg, na Suécia, com styling de Emelie Johansson. As imagens mostram atletas da The North Face, como a ultramaratonista alemã Ida‑Sophie Hegemann e a escaladora norte-americana Melina Costanza, lado a lado com modelos em paisagens escandinavas dramáticas.
Segundo Bahnsen, “a campanha fala de autenticação, desejo de partir, encontrar força em paisagens que parecem simultaneamente íntimas e infinitas”. O equilíbrio entre determinação e leveza foi central para ela: “Era importante que as mulheres na imagem incorporassem essa dualidade”.
DNA as marcas e continuidade da parceria
O diretor de design da The North Face, David Whetstone, afirmou que “ícones não se decretam: eles nascem” e que, nesta segunda colaboração com Bahnsen, as marcas olharam para os ícones do passado e do presente por meio da lente dela. Essa afirmação revela a intenção de honrar o legado da marca outdoor enquanto o reposiciona com novas sensibilidades.
A continuidade da parceria sinaliza que não se trata apenas de um “drop” sazonal mas de uma investigação mais profunda entre estilismo de vanguarda e engenharia têxtil. Bahnsen destaca que “na primeira vez você testa; agora você sabe o que funciona, o que não funciona e o que quer refinar”.
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Disponibilidade e expectativas de mercado
A coleção será disponibilizada a partir de 30 de outubro em canais selecionados da The North Face e da Cecilie Bahnsen.A expectativa é alta entre colecionadores de moda e entusiastas do híbrido entre performance e couture, sobretudo por conta das peças reinterpretadas e da visibilidade internacional das marcas envolvidas. A fusão entre outdoor técnico e estética de alto nível abre espaço para novos consumidores que transitam entre estilos urbanos, de aventura e de moda de luxo.
A parceria também sugere como o setor de vestuário está cada vez mais interessado em “funcionalidade esteticamente refinada”, respondendo à demanda por peças versáteis que atendem tanto ao visual quanto à utilidade.
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