A Prada, uma das marcas mais esperadas da temporada de Milão, apresentou uma coleção assinada pela “dupla dinâmica” Miuccia Prada e Raf Simons, que preferiu não arriscar muito e manteve a linha bem comercial. Aliás várias marcas optaram por isso.
Muita alfaiataria com ternos de modelagem mais justa em azul marinho e preto, camisas de golas bem alongadas – referência clássica aos anos 70 – casacos minimalistas e jaquetas de nylon oversized, além de sobretudos bem curtinhos estilo “Spencer”. Os cardigãs coloridos apareceram sem nada por baixo e abertos.
Com muitos looks conceituais e bem engraçados, o estilista irlandês e diretor da Loewe, JW Anderson, parece ter sido o respiro criativo dessa temporada. Ele levou para a passarela releituras de algumas peças clássicas, como a versão em couro da bermuda com babados na barra. A camiseta com um travesseiro costurado na frente, usada por um modelo que tinha tomates desenhados por todo o seu corpo, está bombando nas redes sociais. Não podia ser diferente, né?
Super estreia da Milan Fashion Week, o estilista Charles Jeffrey manteve a assinatura subversiva de sua marca, a Charles Jeffrey Loverboy, mostrando o seu ponto de vista sobre as definições de gênero. Apresentou alfaiataria de modelagem ampla, estampas super coloridas e muita sobreposição das mais inesperadas possíveis, como o avental sobre o casaco e as saias “kilt” sobre as calças.
O que essas coleções têm em comum? Muita pele à mostra, decotes, recortes e peitos descobertos. É a tendência mais forte da próxima estação.
