Giorgio Armani assina os novos trajes formais da Juventus F.C.

Giorgio Armani assina os novos trajes formais da Juventus F.C.Giorgio Armani apresentou uma prévia da coleção de alfaiataria que irá vestir a Juventus F.C. fora de campo nas temporadas 2025/2026 e 2026/2027. A proposta, concebida como um guarda‑roupa completo para compromissos oficiais nacionais e europeus, aproxima duas instituições‑símbolo da Itália: a tradição sartorial do estilista e a herança esportiva do clube de Turim.

Segundo a grife, a cápsula equilibra sofisticação clássica e conforto contemporâneo, com linhas fluidas, acabamentos refinados e materiais premium. Tudo gravita em torno do icônico azul‑meia‑noite, tonalidade que sintetiza a estética Giorgio Armani, pensado para criar uma imagem coesa e imediatamente reconhecível nas aparições públicas da equipe.

Giorgio Armani assina os novos trajes formais da Juventus F.C.
Foto: Divulgação

Elegância funcional: a cápsula em azul‑meia‑noite

O conjunto inclui ternos híbridos em crepe e em cashmere repelente à água, pensados para enfrentar climas e deslocamentos sem perder o caimento. As combinações são arrematadas por overshirts e uma seleção de calças de caimento suave, T‑shirts, polos e golas altas (rollnecks) confeccionadas em lã leve, compondo looks formais e semiformais com facilidade.

Para ocasiões mais solenes, o terno azul‑meia‑noite foi pensado para ser usado com camisa branca impecável e gravata com monograma em jacquard. A cartela reduzida favorece a versatilidade: variações de textura e de proporção, e não de cor, constroem o impacto visual, garantindo consistência fotográfica em viagens, coletivas de imprensa e cerimônias.

Tecidos, cortes e styling: alfaiataria híbrida em foco

A leitura “híbrida” aparece em jaquetas totalmente desconstruídas, que eliminam estruturas rígidas para privilegiar leveza, mobilidade e um toque mais casual. As calças mantêm a elegância, mas ganham um desenho relaxado, pensado para jornadas longas e rotinas intensas de atletas profissionais. O objetivo é que cada peça transite do transfer do estádio ao jantar oficial sem exigir trocas complexas.

A base esportiva também surge na coordenação com polos e camisetas de viscose, usadas sob os blazers para atualizar a silhueta e modular o grau de formalidade. O resultado é uma alfaiataria que dialoga com o cotidiano do futebol de alto nível: dinâmica, confortável e, ainda assim, irretocável aos olhos das câmeras.

Uma relação antiga entre moda italiana e futebol

Armani sucede a Loro Piana, responsável pelos trajes de gala da Juventus na temporada 2022/2023, e reforça uma história que não começou agora. O estilista firmou sua primeira parceria com o futebol durante a Copa do Mundo de 1994 e, anos depois, vestiu a seleção italiana nos Jogos Olímpicos de 2012 e 2016, consolidando um repertório de colaborações que unem desempenho, etiqueta e imagem pública.

Ao assumir a Juventus, a maison adiciona outro capítulo a essa narrativa: um uniforme fora de campo que projeta autoridade, sobriedade e pertencimento cultural. Em um momento em que clubes operam como marcas globais, o investimento em uma identidade visual precisa, também longe das quatro linhas, torna‑se ativo estratégico para reforçar valores e estabelecer códigos compartilhados com torcedores e patrocinadores.

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Calendário e próximos passos: desfile, estreia e bastidores

O anúncio da parceria chega enquanto a casa se prepara para uma sequência de eventos em Milão. No dia 25 de setembro, ocorrem dois desfiles de Emporio Armani; já em 28 de setembro, às 19h, a marca celebra seu 50º aniversário com uma apresentação especial no Palazzo Brera. O timing ressalta o diálogo entre o palco da moda e a vitrine do esporte, alimentando a narrativa de que a alfaiataria de Armani continua sendo referência quando o assunto é vestir ícones.

Para os torcedores, o que se vê é mais do que uma troca de fornecedor: é uma declaração de estilo que acompanha a equipe em toda a sua jornada institucional. Para a indústria, é um lembrete de como o “off‑pitch” se tornou parte indissociável do espetáculo, onde imagem e performance caminham lado a lado, e onde o azul‑meia‑noite de Armani escreve mais uma linha na história da Juventus.

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