A Lacoste apresentou uma jaqueta única em homenagem a Novak Djokovic, concebida como peça de celebração ao legado do tenista. Criada sob direção de Pelagia Kolotouros, a peça foi usada por Djokovic ao pisar nas quadras de Nova York, reforçando o diálogo entre moda, performance e memória do esporte.
Mais do que um item de vestuário, a jaqueta funciona como manifesto visual. Ela sintetiza marcos da carreira do atleta e a leitura autoral da maison sobre referências culturais ligadas à cidade de Nova York, construindo uma narrativa que une artesania francesa e linguagem contemporânea.
O conceito: mapa de conquistas de Novak Djokovic em camadas
O design traduz a jornada de Djokovic pelo circuito dos Grand Slams. Camadas de couro cortadas a laser formam relevos que evocam mapas topográficos, um “mapa” simbólico das rotas do campeão. A metáfora transforma a peça em cartografia de vitórias, articulando técnica e significado.
Em paralelo, bolas de tênis aparecem como marcadores dos títulos nos diferentes pisos: duro, saibro e grama. A ideia torna visível, no próprio objeto, a extensão da carreira do atleta, unindo dado esportivo e estética de coleção.
Referência à Feira Mundial de 1964, em Queens
A jaqueta também ecoa o espírito da 1964 New York World’s Fair, ícone de otimismo tecnológico e urbanístico ligado a Queens. Essa citação aproxima a peça da memória cultural da cidade que recebe o torneio, reforçando a dimensão histórica do tributo.
Ao ancorar a referência em Nova York, a Lacoste conecta passado e presente: o cenário da feira mundial torna-se pano de fundo conceitual para a mensagem de progresso e ambição que a marca associa ao atleta.
Artesania francesa, direção de Pelagia Kolotouro
A construção enfatiza o savoir-faire francês: cortes precisos, sobreposições e acabamento que revelam a mão da atelieria aplicada a um item esportivo. Essa abordagem reforça a vocação da Lacoste de transitar entre performance e moda com linguagem própria.
Sob direção criativa de Pelagia Kolotouros, a peça sintetiza a nova fase da marca, que busca aproximar a passarela e a quadra em coleções recentes. A presença de Djokovic com a jaqueta em Nova York materializa essa ponte estética.
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GOAT: a linguagem do tributo
O tributo se alinha à comunicação “GOAT” (Greatest Of All Time) adotada pela Lacoste para celebrar Djokovic, incluindo uma linha limitada com ícone alternativo que substitui o crocodilo, gesto que reforça o status do atleta no esporte.
Essa narrativa oficial da marca explica por que a simbologia do bode aparece em posts e ativações: trata-se de um código cultural já associado ao tenista, incorporado à identidade das ações especiais em torno do torneio de Nova York.
Entre a quadra e a coleção de Nova York
O lançamento dialoga ainda com a proposta visual da Lacoste para o torneio de Nova York. A decisão marca um ponto de virada estética e conversa com o discurso de singularidade que envolve a jaqueta.
Assim, a peça única e a paleta da coleção funcionam em conjunto: um gesto-manchete (a jaqueta) e uma assinatura de temporada, ambos projetando a personalidade do atleta e o repertório de referências da marca.
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