Stella McCartney
Abrindo o penúltimo dia da PFW, apresentou um desfile incrível, com cartela de cores super diversificada, onde o lilás coexistia com vinho, marrom e um tom de verde azulado muito bonito, dentre outras cores.
As estampas são belíssimas e as peças com brincadeiras de listras bicolores são super chiques.
As mangas vazadas ganham um movimento super delicado, entretanto bem forte. O destaque são os macacões com pegada de alfaiataria, levemente mais soltos do corpo, o que lhes confere um ar urbano, chique porém muito casual.
Stella foi definitivamente feliz nessa coleção.
Louis Vuitton
Ghesquiere fez uma coleção sem resquícios da era Balenciaga e nem experimentalismos desnecessários. Há uma energia jovem nas peças que dá o tom da atmosfera do desfile, mas foi tudo junto ao mesmo tempo agora.
A alfaiataria vem folgada, como em basicamente todas as passarelas da semana e os paletós e camisas com modelagem XXL total, em contraste com vestidos mais curtos e saiões vaporosos.
É uma coleção que tem um pouco de tudo, minha duvida é se vai agradar o público da marca. Os vestidos com estampa efeito Airbrush bem moderna conversa com a nova geração de consumidores.
Giambattista Valli
Um caso a parte, parece que toda criatividade dele é concentrada na coleção de Haute Couture e o que sobra disso aparece timidamente na sua coleção oficial. Há muitos caminhos, estampas que não conversam, cartela de cores que não ajuda, volumes e comprimentos brigando em uma mesma passarela, enfim há uma série de problemas no estilo do desfile.
O que salvou, foi a ótima estampa de animal print, os looks com vibe étnica e algumas peças com mood mais 60′ . O restante foram looks debutantes, mil rendas, drapeados e um mar de tule embabadado.