A Swarovski completa 130 anos em 2025 e comemora a data com uma série de iniciativas que reafirmam seu lugar na cultura global. A marca austríaca, conhecida por sua tradição em cristais lapidados, apresenta a Vienna Collection, colaborações inéditas no Creators Lab e a chegada da exposição “Masters of Light” a Hollywood.
Para o CEO Alexis Nasard, o aniversário representa mais do que uma celebração: é a oportunidade de comunicar os valores da maison. Entre eles estão a “extravagância alegre”, a liberdade de expressão e o conceito de pop luxury, que traduz o equilíbrio entre savoir-faire, criatividade e modernidade.

O equilíbrio entre herança e modernidade
Nasard destaca que o sucesso da Swarovski depende de unir tradição e inovação. Segundo ele, uma marca de luxo precisa ser sustentável ao longo do tempo, e isso só acontece quando o patrimônio artesanal caminha lado a lado com a modernidade.
Prova disso é a presença da marca em momentos culturais contemporâneos. Beyoncé usou joias Swarovski em sua turnê Cowboy Carter, enquanto Ariana Grande será novamente protagonista da campanha de final de ano. Além disso, a abertura da flagship em Osaka, durante a Expo 2025, reforça a expansão internacional.

Vienna Collection e o símbolo do cisne
Lançada pela diretora criativa Giovanna Engelbert, a Vienna Collection presta homenagem a Daniel Swarovski e à cidade onde nasceu a marca. Inspirada no cisne, ícone adotado pela empresa em 1989, a linha inclui chokers, ear cuffs, brincos, pulseiras, colares e broches.
As referências ao animal aparecem de forma literal ou sutil, em curvas e detalhes que evocam penas. Cada peça vem em embalagem dourada exclusiva, cor que também domina vitrines e ativações globais da campanha “130 Years of Joy”. Para Engelbert, a Swarovski se destaca pelo poder transformador do cristal e pela capacidade de conectar moda, arte e cultura pop.

Colaborações criativas e impacto cultural
O Creators Lab, iniciativa que já apresentou parcerias inovadoras, volta em 2025 com sete novos designers convidados, que ainda não foram revelados. A proposta é mostrar como os cristais Swarovski podem se tornar ingredientes para criações artísticas de alto impacto.
Segundo Nasard, o critério para essas colaborações é simples: se o produto não seria o mesmo sem os cristais, então ele se torna parte da identidade da marca. Assim, a Swarovski se posiciona não apenas como fornecedora de ornamentos, mas como parceira de projetos de design e expressão criativa que ultrapassam fronteiras.

Crescimento e estratégia de futuro
A empresa vive um momento de recuperação após as dificuldades da pandemia. Em 2024, registrou lucro pela primeira vez em seis anos e segue em trajetória positiva em 2025, com crescimento orgânico de 5% no primeiro semestre. As Américas lideraram com 17% de alta, seguidas da Europa (9%) e Ásia (3%).
O portfólio, que inclui joias, relógios, acessórios, artigos para casa e diamantes criados em laboratório, vem impulsionando os resultados. A coleção de diamantes sintéticos, lançada como parte da estratégia LUXignite, reforça a busca pela inovação. Nos Estados Unidos, onde a marca já tem mais de 200 lojas, o objetivo é ampliar a presença.
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130 anos, “Masters of Light” e a presença em Hollywood
A exposição “Masters of Light”, após passar por Xangai, Milão e Seul, chega agora a Hollywood. O evento relembra o papel da Swarovski no cinema e no tapete vermelho desde a década de 1920, quando colaborou com figurinistas que vestiram estrelas como Greta Garbo e Marlene Dietrich.
Com mais de 2.300 boutiques em 140 países, a Swarovski celebra 130 anos não apenas olhando para o passado, mas também construindo relevância cultural no presente. Como afirmou Nasard, o objetivo é simples: “Que cada cliente, ao escolher a Swarovski, sinta que está comprando algo maior do que um produto, mas uma parte viva da história da criatividade.”
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