A marca Barbie deu mais um passo importante em direção à inclusão com o lançamento de uma boneca inspirada na modelo Lila Moss, ativista da causa do diabetes tipo 1 (DM1). A novidade antecipa a chegada das primeiras Barbies com a condição de saúde, que serão lançadas globalmente ainda neste verão. A boneca exclusiva traz detalhes fiéis à realidade de Moss, como o monitor contínuo de glicose no braço, o dispositivo de bomba de insulina na perna e o aparelho de controle na bolsa, representações visuais que reforçam a importância de visibilidade e representatividade.
Lila Moss aparece segurando a boneca criada à sua semelhança na campanha de lançamento no Reino Unido. Com um look preto elegante inspirado no seu estilo pessoal, a modelo e filha de Kate Moss celebra a criação com entusiasmo. “Tenho orgulho de usar minha plataforma para educar sobre o diabetes tipo 1 e mostrar que ser diferente é legal”, afirmou Moss. A iniciativa da Mattel reforça seu compromisso com a diversidade na linha Barbie Fashionistas, voltada para estilos variados e representações autênticas.
Representação que transforma: Barbie com T1D chega às lojas em agosto
A versão de varejo da boneca com diabetes tipo 1 estará disponível a partir de 23 de agosto. Ela vem vestida com um conjunto de blusa e saia de poá e traz, assim como a versão da Lila Moss, uma bomba de insulina no braço, um monitor contínuo de glicose na cintura e um dispositivo portátil na bolsa que mede os níveis de açúcar no sangue. Esses elementos visuais tornam a condição parte da narrativa, e não apenas um dado clínico.
A inclusão de dispositivos médicos no design da boneca é uma maneira concreta de mostrar para as crianças que suas experiências são válidas e podem fazer parte do universo lúdico. A Barbie com T1D amplia o portfólio da marca com mais uma representação significativa, alinhada às transformações sociais e à crescente valorização da diversidade no mercado de brinquedos.
Do símbolo de moda à ativista: Lila Moss como referência positiva
Lila Moss tem usado sua visibilidade na moda para levantar debates sobre saúde e inclusão. Em diversas campanhas e desfiles, ela aparece com os dispositivos de controle de glicose visíveis, desmistificando a condição e quebrando estigmas. Ao receber uma boneca que não só se parece com ela, mas também carrega os mesmos aparatos médicos, Moss reforça a mensagem de que o diferente é digno de destaque.
“Receber mensagens de pessoas que se sentem representadas ao ver meus dispositivos é algo que significa muito para mim. Ver agora uma boneca Barbie com T1D, com patches visíveis como os meus, é algo surreal e especial”, completou. Sua trajetória mostra como a moda e o entretenimento podem contribuir com narrativas transformadoras.
Inclusão como estratégia central da linha Barbie Fashionistas
A nova boneca com diabetes tipo 1 integra a coleção 2025 da linha Barbie Fashionistas, que já conta com mais de 175 visuais diferentes, abrangendo uma ampla diversidade de tons de pele, cores e texturas de cabelo, tipos de corpo e deficiências. Entre os modelos, estão Barbies com vitiligo, próteses, audição reduzida, cadeiras de rodas, síndrome de Down e deficiência visual.
A proposta da linha é garantir que o maior número possível de crianças possa se identificar com as bonecas e criar histórias que reflitam suas vivências. Com a Barbie Fashionistas, a marca fortalece seu compromisso com a inclusão ao representar características reais que historicamente foram deixadas de fora do universo infantil.
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Compromisso com a causa: parceria com a Breakthrough T1D
Além da criação da boneca, a Mattel firmou uma parceria com a organização Breakthrough T1D, referência global em pesquisa e advocacia para o diabetes tipo 1. Como parte da colaboração, a empresa doou 20 mil libras para apoiar iniciativas de pesquisa, educação e suporte para pessoas com T1D, reforçando que a ação vai além da representatividade simbólica.
Para Krista Berger, vice-presidente sênior da Barbie e líder global da categoria de bonecas, essa nova etapa da marca é um marco importante. “A Barbie ajuda a moldar as primeiras percepções das crianças sobre o mundo. Ao refletir condições médicas como o T1D, garantimos que mais crianças possam se ver nas histórias que imaginam e nas bonecas que amam”, afirmou Berger.
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