O cinema brasileiro segue em ascensão no cenário internacional. Após o sucesso de “Ainda Estou Aqui”, que levou o Oscar em 2025, agora é a vez de “O Agente Secreto”, novo filme de Kleber Mendonça Filho, conquistar os holofotes.
O longa, que já foi destaque no Festival de Veneza, foi escolhido para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Filme Internacional em 2026. A produção venceu a seleção nacional, que contou com sete obras concorrentes, e agora entra oficialmente na corrida pela sonhada indicação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
BRASIL NO OSCAR 2026
No entanto, é importante destacar: ter sido escolhido como o representante brasileiro ao Oscar não significa que o filme já terá garantida uma indicação. Cada país indica uma produção, mas cabe ao Oscar selecionar, entre todos os inscritos, os longas que realmente vão concorrer ao prêmio mais famoso do cinema mundial.
Entre os outros filmes que estavam na lista dos pré-selecionados estavam: Baby, de Marcelo Caetano; Kasa Branca, de Luciano Vidigal; Manas, de Marianna Brennand; O Último Azul, de Gabriel Mascaro; e Oeste Outra Vez, de Erico Rassi.
A cerimônia do Oscar está marcada para acontecer em 15 de março de 2026, e a expectativa é grande: será que o Brasil emplaca mais uma estatueta na categoria internacional?
Com uma carreira marcada por títulos como Aquarius e Bacurau, Kleber Mendonça Filho reforça sua posição como um dos principais nomes do cinema contemporâneo. “O Agente Secreto” chega como mais uma prova da força criativa e narrativa brasileira nas telas do mundo.
sobre o filme “o agente secreto”
Ambientado no Brasil de 1977, em plena ditadura militar, O Agente Secreto segue Marcelo (Wagner Moura), um homem na casa dos 40 anos que foi professor universitário especializado em tecnologia. Ele deixa São Paulo e vai para Recife em busca de recomeço, fugindo de um passado violento e misterioso.
A trama se desenrola durante a semana de Carnaval, quando Marcelo percebe que a calmaria aparente da nova cidade esconde ameaças: ele descobre que está sendo espionado pelos vizinhos e que o refúgio que imaginava encontrou está longe de ser seguro. No meio disso, recebe apoio da misteriosa Elza (Maria Fernanda Cândido) e de outras pessoas que também vivem sob o peso da repressão e do medo.
A história mistura suspense político, identidade, memória e violência, num retrato de quem tenta sobreviver —e resistir— em tempos sombrios.
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