Localizado no auditório do terceiro pavimento do Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera em São Paulo, o Cinema Bienal segue com sua programação gratuita até o encerramento da 36ª Bienal de São Paulo, no dia 11 de janeiro de 2026.
Com sessões abertas ao público sem necessidade de retirada antecipada de ingressos (ou com retirada simples para algumas sessões), o Cinema Bienal aproxima diferentes linguagens cinematográficas, do público infantojuvenil aos clássicos cult, e reafirma seu papel como espaço de acesso à arte e ao cinema de forma democrática.

Programação destacada entre 31 outubro e 2 novembro
Entre os dias 31 de outubro e 2 de novembro de 2025, o Cinema Bienal oferece uma seleção de títulos que vai do documentário histórico ao universo infantil. No dia 31, sexta-feira às 15h, será exibido o filme “Criação da Bienal”, de Carlos Nader (51 min), que revisita a gênese da Bienal de São Paulo e as edições pioneiras de 1951 e 1953, consideradas marcos da arte moderna no Brasil.
No dia 1º de novembro, sábado às 16h, o longa “Aftersun”, dirigido por Charlotte Wells (102 min), será apresentado. No domingo dia 2 às 13h haverá sessão para crianças com “Lego Batman: O Filme” (106 min), demonstrando a amplitude do público contemplado. Todas as sessões têm entrada gratuita, com retirada via Sympla ou diretamente no local para alguns filmes.
Mostra “Fluxo de imagens / Imaginários” e o diálogo entre continentes
No dia 2 de novembro, domingo das 15h às 17h, será exibido o primeiro bloco da mostra temática “Fluxo de imagens / Imaginários”, intitulada Território e soberania, que compõe o programa do Cinema Bienal dentro da Bienal de São Paulo.
Essa mostra parte da relação histórica entre Brasil, Caribe francês e países da África Ocidental, para estabelecer diálogos entre obras contemporâneas desses territórios e o acervo da Cinémathèque Afrique. No bloco em questão serão exibidos filmes como Contras’ City (1969), Estamos todos aqui (2017), Les Princes noirs de Saint-Germain-des-Prés (1975), Listen to the Beat of Our Images (2021) e Plantar nas estrelas (1979), evidenciando temas de colonialismo, território e soberania.
Acessibilidade e formato gratuito para o público
Um dos marcos do Cinema Bienal é a sua acessibilidade: todas as sessões são gratuitas. Para alguns filmes, não é necessário sequer retirar ingresso antecipadamente; para outros, a retirada ocorre pelo Sympla ou diretamente no local com antecedência de uma hora.
O fato de a mostra se estender até o final da Bienal, 11 de janeiro de 2026, permite ao público visitar com calma e explorar diferentes vertentes cinematográficas sem pressa. A entrada gratuita e a diversidade de programas reafirmam o compromisso da 36ª Bienal com a democratização da arte.
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Uma experiência entre cinema, arte contemporânea e cultura visual
O Cinema Bienal ocupa um lugar de convergência entre a sétima arte e as artes visuais da Bienal, integrando filmes, vídeos de artistas e mostras curatoriais ao contexto da exposição central da 36ª Bienal. O público é convidado a vivenciar uma experiência híbrida onde o cinema dialoga com imagens, imaginários, memória e território.
Essa costura entre cinema e arte contemporânea torna o Cinema Bienal um espaço singular dentro da Bienal de São Paulo, um local onde o espectador se relaciona com narrativas visuais, históricos culturais e contemporâneos, ampliando o campo de interlocução entre público, obra e contexto.
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