Desde março de 2022, La Galerie Dior, localizada na icônica flagship da marca em Paris, tem encantado visitantes com exposições rotativas dedicadas aos arquivos de moda. Agora, em uma virada emocionante, o espaço celebra, pela primeira vez, as colaborações da casa com talentosas artistas femininas.
A exposição, agendada para abrir suas portas na sexta-feira e permanecer até 13 de maio, apresenta uma ampla gama de obras. Desde uma pintura de Leonor Fini dos anos 1930, exibida por Christian Dior durante sua carreira inicial como gallerist, até a escultura “Nana” de 1967, de Niki de Saint Phalle, que ilustra sua amizade duradoura com Marc Bohan, diretor criativo na época.
O chefe da La Galerie Dior, Olivier Flaviano, compartilhou durante uma visita prévia: “Esta nova exposição visa mostrar que a moda é mais do que um objeto, pode se tornar um sujeito pelas mensagens que carrega. As visões diversas da Dior pelas artistas femininas transmitirão essas mensagens.”
A exposição destaca a crença de Dior em afinidades eletivas, rodeando-se de músicos, escritores e pintores. Maria Grazia Chiuri, diretora artística de moda feminina desde 2017, também continua essa tradição, trazendo uma sucessão de artistas para amplificar sua mensagem feminista.
A artista mexicana Chauvet é homenageada com uma sala dedicada, exibindo vestidos de sua colaboração com Chiuri. Feitos de musselina de algodão branco bordada com mensagens destinadas a conscientizar sobre a violência contra as mulheres, esses vestidos são uma expressão poderosa de arte e ativismo.
Jebb, uma colaboradora desde 2018, apresenta obras digitais em várias salas, explorando diferentes facetas dos 10 anos de Dior à frente da casa. Sua abordagem única destaca a atemporalidade da moda, transcendendo as barreiras do tempo e do gênero.
Além disso, a exposição destaca a importância de dar visibilidade às artistas femininas, com muitas das obras sendo adquiridas pela Dior para fortalecer seu arquivo e apoiar os talentos que colaboraram com a casa.