A edição de 2025 do French Open foi marcada por confrontos históricos, surpresas emocionantes e momentos que redefiniram o cenário atual do tênis. Tanto no masculino quanto no feminino, os dois principais cabeças de chave chegaram às finais, um feito raro que não ocorria em Roland Garros desde 1994. Coco Gauff e Carlos Alcaraz saíram como grandes campeões, mas o torneio também evidenciou outras trajetórias memoráveis, e algumas quedas inesperadas.
A vitória de Gauff sobre Aryna Sabalenka e a virada épica de Alcaraz contra Jannik Sinner ilustram não apenas a força física dos atletas, mas também sua resiliência mental. Enquanto nomes como Lois Boisson e Sara Errani conquistaram o público, atletas como Jessica Pegula e Iga Swiatek deixaram Paris com dúvidas. A seguir, os principais destaques e decepções do torneio.
Coco Gauff e Carlos Alcaraz brilham em finais históricas
Coco Gauff garantiu seu segundo título de Grand Slam ao vencer Aryna Sabalenka em uma final intensa. Após perder o primeiro set, a norte-americana demonstrou maturidade e frieza para virar o jogo. A vitória confirma seu status como estrela global do esporte e fortalece sua imagem como atleta e ícone de marketing.
Carlos Alcaraz protagonizou uma das maiores finais da história de Roland Garros. Em um duelo de mais de cinco horas contra Jannik Sinner, o espanhol salvou três match points e virou a partida após perder os dois primeiros sets. Com esse feito, ele se torna o primeiro jogador a vencer o torneio nessas condições e mantém sua invencibilidade em finais de Grand Slam (5-0).
Histórias que emocionaram o público em Paris
Lois Boisson foi a grande revelação do torneio. Vinda de um convite e ocupando a 361ª posição do ranking, a francesa superou nomes como Jessica Pegula e chegou às oitavas de final, emocionando a torcida local. Seu desempenho rendeu uma ascensão de quase 300 posições no ranking e atenção mundial.
Sara Errani também brilhou ao lado de Jasmine Paolini na conquista do título de duplas femininas. A italiana, que já havia vencido o torneio em 2012, mostrou longevidade e técnica ao conquistar seu sexto título de duplas em Grand Slams, além de celebrar mais um troféu de duplas mistas com Andrea Vavassori.
TNT Sports estreia com audiência crescente nos EUA
A estreia da TNT Sports como transmissora oficial de Roland Garros nos Estados Unidos teve impacto positivo. Com cobertura distribuída entre TNT, Max, TruTV e plataformas digitais como Bleacher Report, a emissora alcançou 292 mil telespectadores em média, um aumento de 23% em relação ao ano anterior.
A presença de atletas norte-americanos nas fases finais e a popularidade de Coco Gauff contribuíram para o aumento da audiência. A transmissão multiplataforma da TNT é vista como um passo estratégico para reconectar o público americano com o tênis internacional.
Swiatek, Pegula e Fritz decepcionam em Roland Garros
Apesar das expectativas, Iga Swiatek saiu do torneio sem títulos e com queda no ranking. A ex-número 1 continua em má fase e enfrentará novos desafios na temporada de grama, onde seu estilo pode ser menos eficaz.
Jessica Pegula também perdeu uma chance importante. Com caminho teoricamente favorável, bastava superar Gauff em desempenho para assumir a vice-liderança do ranking. No entanto, foi eliminada por Lois Boisson e viu sua oportunidade escapar. Já Taylor Fritz, principal nome do tênis masculino norte-americano, caiu ainda na primeira rodada e foi visto dias depois em um evento em Los Angeles, longe das quadras.
Veja também: Prada Mode chega a Osaka com mostra sobre Kazuyo Sejima.
French Open 2025: Polêmicas pós-jogo e escolhas em debate
Aryna Sabalenka esteve perto de figurar entre os grandes destaques, mas seus comentários após a derrota para Gauff geraram repercussão negativa. Ao minimizar o desempenho da rival e atribuir a derrota às condições climáticas, a tenista bielorrussa foi criticada por fãs e colegas. Um dia depois, publicou uma retratação nas redes sociais, reconhecendo o mérito da adversária.
Outro tópico comentado foi o uniforme escolhido pela Nike para os finalistas Carlos Alcaraz e Jannik Sinner. A crítica recaiu sobre o visual “infantilizado” das peças, que lembram trajes de personagens de séries antigas. Mesmo com a visibilidade dos atletas, o styling não agradou parte da audiência e especialistas em moda esportiva.
Ah, se você curte conteúdo sobre moda e lifestyle, acesse o nosso canal do Youtube com a Fabíola Kassin.