Nesta semana, uma reviravolta inesperada no mundo da moda está chamando a atenção. A famosa marca Undercover está no centro das atenções devido a uma decisão surpreendente de seu designer, Jun Takahashi.
Durante a recente Semana de Moda de Paris, a Undercover apresentou vestidos de terrários com borboletas vivas em sua passarela. Essa escolha de design gerou controvérsias e atraiu a atenção de defensores dos direitos dos animais, incluindo a People for the Ethical Treatment of Animals (PETA).
No entanto, Takahashi rapidamente reavaliou sua decisão e respondeu ao apelo da PETA com uma carta sincera. O designer compartilhou detalhes de sua mudança de coração em relação ao uso de borboletas na moda.
Ele explicou que a ideia de ter borboletas voando ao redor de rosas artificiais dentro de um vestido transparente surgiu como o conceito final para o desfile. Ao mesmo tempo, ele tinha preocupações sobre o bem-estar das borboletas.
Takahashi revelou uma experiência pessoal que o fez repensar sua escolha. Após o funeral de sua avó, uma borboleta branca apareceu ao seu lado, trazendo-lhe conforto e uma sensação de proximidade. Desde então, borboletas frequentemente voavam perto dele.
Apesar de ter adotado medidas éticas ao encomendar as borboletas de uma empresa que utiliza métodos éticos de reprodução, fornecendo-lhes espaço adequado para respirar e voar antes do desfile, Takahashi chegou à conclusão de que sua decisão inicial foi um erro.
Ele expressou seu arrependimento por ter privado borboletas que poderiam voar livremente no céu. Como resultado, ele se comprometeu a nunca mais usar borboletas ou outros animais vivos em suas criações.
Essa reviravolta na Undercover destaca a importância da conscientização sobre o uso ético de animais na indústria da moda e a disposição de designers influentes em aprender e evoluir.
