Suite 1835 Le Meurice Paris: o novo luxo é dormir dentro de uma instalação de arte

Um mergulho sensorial no futuro da hospitalidade de luxo em Paris, onde design, tecnologia e emoção se encontram em uma experiência imersiva criada pelo estúdio Things From.

Suite 1835 Le Meurice Paris: o novo luxo é dormir dentro de uma instalação de arte
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No coração da Rue de Rivoli, em Paris, o lendário Le Meurice renasce como palco de uma revolução estética. A Suite 1835 Le Meurice Paris, criada pelas designers Géraldine Boublil e Jessica Solnicki — do estúdio Things From — transforma o clássico hotel em um laboratório sensorial de arte, design e tecnologia.

Com funcionamento limitado até o fim de 2025, o projeto é mais do que uma suíte: é uma experiência imersiva que propõe dormir dentro de uma obra de arte viva.

1. O conceito da Suite 1835 Le Meurice Paris

Suite 1835 Le Meurice Paris: o novo luxo é dormir dentro de uma instalação de arte
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De fora, o hotel mantém a aura palaciana que o consagrou como o “Versalhes moderno” da hospitalidade francesa. Mas ao atravessar o corredor que leva à Suite 1835 Le Meurice Paris, o visitante entra em outro tempo.

Luzes de néon, pisos metálicos e sons eletrônicos criam uma atmosfera futurista, quase cinematográfica. “Queríamos que o hóspede se sentisse dentro de uma exposição”, explica Boublil. “É uma pausa do mundo real, uma imersão artística e meditativa.”

O resultado é uma instalação habitável — uma fusão entre design e performance, onde o luxo não está no excesso, mas na sensação de estar em outro universo.

2. Como o design transforma a experiência de hospedagem

Suite 1835 Le Meurice Paris: o novo luxo é dormir dentro de uma instalação de arte
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Dividida em três ambientes — sala de estar, quarto e espaço de meditação — a suíte foi desenhada como uma sequência de palcos. Em cada cômodo, luz, som e imagem interagem para ampliar a percepção de quem entra.

O destaque é a sala de meditação: um cubo espelhado em rotação exibe obras digitais criadas por inteligência artificial, reforçando a fronteira tênue entre arte e tecnologia.

“Como designers, sonhamos em transcender a materialidade”, diz Solnicki. “A IA nos permite criar ambientes que evoluem e reagem, libertando o design de suas limitações físicas.”

Nota da redação

O Le Meurice, inaugurado em 1835, é considerado o primeiro hotel de luxo de Paris. Salvador Dalí viveu ali por longas temporadas — e a Suite 1835 é uma homenagem direta ao ano de sua fundação.

3. O futuro do luxo: tecnologia, arte e hospitalidade

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Mesmo com estética futurista, a Suite 1835 Le Meurice Paris preserva o vínculo com a tradição francesa. As peças de mobiliário foram criadas sob medida pelo ISSKA Studio, na Argentina, utilizando madeira, bronze e mármore.

Os tons verdes remetem à paleta original do palácio, enquanto o biombo de bronze ecoa o design das pulseiras Cartier. Essa combinação de passado e presente cria o equilíbrio perfeito entre herança e vanguarda.

Para Solnicki, o projeto traduz uma nova era do luxo: “Unimos o passado e o futuro através das sensações — o luxo agora é a experiência, não o objeto.”

Disponível por tempo limitado, a suíte pode ser reservada por €3.850 por noite. Mais do que uma hospedagem, é um convite à reflexão sobre o que significa viver o luxo no século XXI.

A Suite 1835 Le Meurice Paris inaugura um novo capítulo na história da hotelaria. Ao transformar um quarto em um manifesto sensorial, o Le Meurice desafia a noção tradicional de hospedagem e propõe uma imersão emocional que combina arte, tecnologia e contemplação.

Uma noite ali é mais do que descanso — é uma viagem ao futuro do design e da experiência humana.

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