A edição de 2025 da Art Basel Paris será realizada entre os dias 23 e 26 de outubro, marcando a quarta edição da feira na capital francesa e a segunda no recém-reformado Grand Palais. Com a participação de 203 expositores de 40 países e territórios, o evento consolida Paris como epicentro da arte contemporânea e do mercado internacional. Entre os destaques, estão 25 galerias estreantes e uma programação cultural robusta que se estende por diversos espaços da cidade.
A feira será dividida em três setores principais: Galeries, Emergence e Premise, todos com curadoria e foco em experiências artísticas imersivas. A edição deste ano reforça a relação histórica e contínua de Paris com artistas, curadores e intelectuais. Mais de um terço das galerias participantes têm sedes na cidade, refletindo o dinamismo e a relevância da cena artística parisiense.
Setor Galeries destaca veteranos e novos talentos
Com 177 galerias, o setor Galeries reúne apresentações individuais, em duplas e coletivas. Entre os novatos, destacam-se nomes como Crèvecœur (Paris), The Approach (Londres) e David Nolan Gallery (Nova York). Algumas galerias que participaram anteriormente do setor Emergence agora marcam presença no Galeries, como Christian Andersen (Copenhague) e Fanta-MLN (Milão), consolidando sua trajetória ascendente.
Essa seção também trará exposições individuais impactantes de artistas como Evelyn Taocheng Wang, Gala Porras-Kim, Jasper Marsalis e Abraham Lincoln Walker. O setor reafirma o compromisso da Art Basel em promover diversidade de estilos e linguagens visuais.
Emergência de novos nomes no cenário global
Localizado nas varandas do Grand Palais, o setor Emergence será dedicado a 16 apresentações individuais de artistas emergentes. Entre os destaques estão o francês Ethan Assouline com a galeria Gauli Zitter (Bruxelas), uma instalação de espelhos de Mira Mann com a Drei (Colônia), e uma escultura monumental de Arash Nassiri com a Ginny on Frederick (Londres).
Galerias como Exo Exo (Paris) e The Pill (Istambul/Paris) também retornam, com projetos de Ash Love e Nefeli Papadimouli, respectivamente. O setor reforça o compromisso da feira com a descoberta de novas vozes e a inovação estética.
Premise expande o olhar para narrativas não convencionais
Introduzido em 2024, o setor Premise continua a explorar propostas artísticas que desafiam narrativas tradicionais. Com projetos que incluem obras anteriores a 1900 e práticas pouco reconhecidas, o setor apresenta trabalhos históricos e contemporâneos com igual relevância.
A Tina Kim Gallery (Nova York) exibirá têxteis da artista coreana Lee ShinJa, enquanto a Michael Rosenfeld Gallery trará obras figurativas de Bob Thompson. O público também poderá conferir fotografias de Lucia Moholy, pinturas de Marie Bracquemont e um projeto dedicado ao pintor haitiano Hector Hyppolite.
Programação pública reforça conexão com a cidade
A Art Basel Paris ativa uma programação cultural em toda a cidade, em parceria com instituições locais e com a grife Miu Miu. Entre os destaques está uma grande exposição ao ar livre no Jardin des Tuileries, com curadoria de Mouna Mekouar e colaboração do Musée du Louvre.
O ciclo de palestras Conversations retorna ao Petit Palais, reunindo vozes de destaque das artes visuais e do setor cultural mais amplo. A cidade será palco de retrospectivas e mostras em instituições como o Musée d’Orsay, o Museu de Arte Moderna de Paris e a Fundação Louis Vuitton.
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A iniciativa Oh La La! e a nova geração de galerias
A feira também trará de volta a iniciativa “Oh La La!”, na qual galerias do setor Galeries reorganizam seus estandes para destacar obras raramente exibidas ou inusitadas. Em 2025, a proposta ganhará um tema unificador, a ser revelado em breve, incentivando novas interpretações e olhares curatoriais.
Além disso, a presença de artistas consagrados como Sonia Delaunay, Simone Fattal e Sheila Hicks será equilibrada por talentos emergentes como Nathanaëlle Herbelin e Xie Lei, ampliando o diálogo entre gerações e perspectivas culturais dentro e fora dos pavilhões.
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