A Rolls-Royce marcou o centenário de seu modelo mais icônico de uma forma ousada e inesquecível. Para homenagear os 100 anos do Phantom, a marca decidiu afundar a carroceria de um protótipo aposentado em uma piscina Art Déco, o Tinside Lido, em Plymouth, na Inglaterra. A instalação foi inspirada em uma das histórias mais lendárias do rock: o famoso “carro na piscina” associado a Keith Moon, baterista do The Who.
O episódio, que teria ocorrido no aniversário de 21 anos de Moon, nunca foi comprovado. Alguns relatos afirmam que o músico teria jogado um Rolls-Royce em uma piscina de hotel, enquanto outros garantem que a cena jamais aconteceu. Verdade ou mito, a lenda se tornou parte inseparável da memória coletiva do rock, e o carro em questão sempre foi imaginado como um Phantom.
Um mito cultural que atravessa gerações
Ao revisitar essa narrativa, a Rolls-Royce reforça não apenas o centenário do Phantom, mas também sua ligação histórica com a música e com a cultura pop. O modelo, desde seu lançamento, esteve associado a grandes nomes da indústria musical, sendo adotado como símbolo de estilo, rebeldia e presença.
Artistas como John Lennon, Elvis Presley, Elton John e Liberace fizeram do Phantom uma extensão de sua identidade artística. Hoje, a conexão se mantém viva com ícones contemporâneos, especialmente no universo do hip-hop, onde o carro continua a ser um dos maiores símbolos de status e autenticidade.
O Phantom como tela para expressão e atitude
Mais do que um automóvel, o Phantom sempre representou um espaço de personalização e liberdade criativa. Sua carroceria e interiores se transformaram ao longo das décadas em reflexo direto da personalidade e da visão estética de seus proprietários.
O gesto de afundar um Phantom, mesmo que um protótipo destinado à reciclagem, reforça essa dualidade: é ao mesmo tempo uma homenagem ao mito e um ato de rebeldia artística. Como destacou Chris Brownridge, CEO da Rolls-Royce, o Phantom sempre foi “a maneira de marcar presença”.
Um século de reinvenção e impacto cultural
Desde sua estreia em 1925, o Phantom passou por gerações de evolução tecnológica e estética, sem nunca perder a aura de exclusividade que o tornou referência no mundo automotivo de luxo. A recriação do mito de Keith Moon, cem anos depois, simboliza essa capacidade do modelo de se reinventar e permanecer relevante no imaginário coletivo.
O mergulho no Tinside Lido não foi apenas uma ação publicitária, mas um lembrete de que o Phantom é muito mais do que um carro: é parte da história cultural do último século, misturando tradição, arte e irreverência.
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Rolls-Royce entre tradição e irreverência
Com a instalação, a marca mostrou que sabe equilibrar tradição e modernidade, preservando a herança do Phantom e, ao mesmo tempo, abraçando narrativas culturais ousadas. Ao trazer à tona a lenda do “carro na piscina”, a Rolls-Royce reforça seu papel não apenas na história automotiva, mas também no cenário artístico e musical global.
Essa combinação de luxo, mito e atitude reafirma por que o Phantom permanece como um dos carros mais admirados e simbólicos do mundo, um ícone que, mesmo depois de cem anos, continua a “mergulhar” fundo no imaginário popular.
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