Daniel Lee retorna às raízes da Burberry em sua estreia na London Fashion Week

A estreia do estilista Daniel Lee no comando da Burberry era um dos momentos mais aguardados da “London Fashion Week” e ele chegou com tudo. Apresentou uma Burberry orgulhosa, fortemente apoiada em seu DNA e sem tentar inventar demais. Trouxe um “refresh” de estilo colorindo o xadrez da marca e uma pegada “pop art” para as peças. Até o símbolo da marca maximizado virou estampa de alguns looks.

Lee imaginou uma modelagem super despojada e um coleção que dialogou o tempo todo com o clima urbano, como se as roupas tivessem sido tiradas diretamente da rua em uma espécie de caminho inverso. E no fundo, foi esse o grande truque de mágica de Lee: simplificar o que Ricardo Tisci complicou tanto, com seus conceitos intrincados e a “givenchyzação” da marca.

Para quem acompanhou o desfile, a chegada de Daniel Lee com suas boas ideias disfarçadas de simplicidade foi um belo acerto. E dos grandes. A estampa de rosas que pareciam ter sido pintadas à mão direto no tecido estava incrível. As plumas foram o único momento incerto da coleção. Mas em meio a tantos acertos, quem ligou para elas?

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