Desfiles rolando na “Milan Fashion Week” e o Hypnotique reuniu os destaques do primeiro dia.
Diesel
A marca apostou em um visual destroyed em quase toda coleção, trazendo modelos simples e comprimentos bem resolvidos, além de vestidos justos, mais alongados e funcionais. Muito legal o efeito de desgaste até a fibra, que causava pontos de transparência em algumas peças. Os looks com prints de fotos maximizadas deram um ar pop art para a coleção.
Fendi
Kim Jones não anda acertando muito nas últimas coleções da marca. A alfaiataria é masculina demais, algumas propostas foram utilizadas à exaustão e a cartela muito pragmática. É tudo bem cortado e bem acabado, mas equivocado e chato o tempo todo. Nem os looks com mais cor empolgaram, já que eram só versões coloridas do que tinha acabado de sair da passarela.
Alberta Ferreti
A estilista mostrou versatilidade ao propor um desfile bem diferente da temporada passada. Coleção super madura, com cartela invernal, iluminada por vinho, vermelho e laranja, com casacos longos belíssimos mas sem grandes inventividades. Ferreti trabalhou looks em camadas com edição esperta e bem resolvida, e usou muito bem o veludo, um tecido super delicado.
Roberto Cavalli
Desde a chegada de Fausto Puglisi à direção criativa não se via uma coleção tão Cavalli quanto essa. Ele acertou a mão ao acionar peças que remetem ao DNA genuíno da marca. Teve animal print, peles, patchworks em couro, tie dye, franjas, clima 70’s, decotes “espadachim” e um clima boho chiquérrimo. Tudo bem parecido com a época em que Roberto Cavalli era o diretor criativo.
