Schiaparelli
Em edição digital toda em preto e branco, lembrando muito as fotografias de Richard Avedon, Daniel Roseberry traz uma coleção com inspiração sadomasoquista e com looks que lembram muito a fase Erotica de Madonna, com sutiãs cônicos. O mantô e o conjunto casaqueto com saia lápis todo desenhado são verdadeiras obras de arte.
Balenciaga
Com uma passarela em 360° graus Demna traz uma cartela de cores econômica como a maioria das marcas, mostra uma coleção pouco inspirada e com tudo muito parecido com o que tem feito ultimamente.O efeito de forte ventania durante o desfile, assanhando os looks mais vaporosos e dificultando o caminhar dos modelos tirou um pouco o foco das peças. O catsuit “crime scene” todo de fita adesiva, desfilado e usado também por @kimkardashian para assistir ao desfile, já nasce como peça icônica.
Valentino
Com um cenário todo pink, @pppiccioli consegue trabalhar com uma das cores mais complicadas da cartela, exercendo seu “savoir-faire” a frente da marca. Desconsidere o excesso de rosa e verá lindas calças de alfaiataria mais folgadas, vestidos colunas, aberturas geométricas nas laterais dos vestidos e mil bordados ultra delicados. Há uma leve inspiração 60’s em alguns looks em meio a looks mais modernos. O decote invertido é chique e traz um ar mais futurista as peças. A coleção pode até parecer meio “kitsch” em alguns momentos, mas Pier Paolo sabe como ninguém sublimar os clichês e fazer o melhor, uma moda de alta qualidade.
Givenchy
Com coleção afinada, mostrando mais tranquilidade e liberdade a frente da marca, Matthew Williams, traz looks confortáveis, com pegada mais urbana e longe da estética cyber vitoriana da coleção passada. As camisetas surradas com estética rocker, estilo neo grunge, com modelagens mais folgadas e tons lavados/desgastados se misturando super bem com os vestidos românticos, delicados, transparentes, de pérola, babados e frufrus, sem que haja conflito. Tudo é jovem, leve, forte e representa o início de uma boa e nova era na Givenchy.
