O impacto da Rainha Elizabeth na moda britânica

Na quinta-feira dessa semana (08/09), a Rainha Elizabeth II faleceu aos 96 anos no castelo de Balmoral, na Escócia. A monarca marcou seu impacto no mundo da moda, mesmo que esse não fosse seu principal objetivo. Elizabeth reinou por 70 anos e trabalhou com mais de 15 primeiros-ministros, sendo uma defensora de longa data da indústria da moda britânica.

Em 2018, ela fez uma aparição surpresa na London Fashion Week para entregar o prêmio inaugural QE11 de Design Britânico ao estilista Richard Quinn. Muito participativa, também marcou presença no evento ao lado de Anna Wintour, a editora-chefe na Vogue.

Ao longo do seu reinado, Elizabeth II testemunhou enormes mudanças sociais, avanços científicos e tecnológicos anteriormente impensáveis. Além do declínio e ressurgimento de inúmeras tendências da moda. Criando sua própria identidade visual icônica, com a ajuda de consultores e designers.

Olhando para fotos ao longo seu reinado, podemos perceber como moda evoluiu com o passar das décadas. Desde as cinturas mais justas nos anos 50, saias mais curtas e vestidos sem mangas nos anos 60, até as estampas mais arrojadas e chamativas dos anos 70. Além do famoso power-dressing, com conjuntos de alfaiataria para mulheres a partir dos anos 80.

Mais tarde na vida, Elizabeth passou a usar peças bastante coloridas e chamativas, combinando entre si. Looks monocromáticos vibrantes tornaram-se uma das principais características do estilo pessoal da Rainha, incluindo cores ousadas como roxo, laranja, vermelho e fúcsia.

Em respeito seu falecimento, por enquanto Burberry e Raf Simons decidiram cancelar seus desfiles para a temporada de primavera/verão 2023. O British Fashion Council também reorganizou o cronograma de alguns desfiles da London Fashion Week que estavam programados para acontecer no dia do seu funeral.

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