Valentino em Silêncio: Mudança nos bastidores e o futuro da marca italiana

Valentino em Silêncio: Mudança nos bastidores e o futuro da marca italiana

A semana de moda tá pegando fogo, mas a grife Valentino vai ficar de fora! Isso mesmo, a marca deu um sinal bem claro sobre os rumos da sucessão criativa na última segunda-feira.

Tudo começou na sexta, quando Pierpaolo Piccioli anunciou sua saída do cargo de diretor criativo. Pra quem curte moda, sabe que ele é o responsável pela coleção toda preta do outono 2024 apresentada na Paris Fashion Week – seu canto de cisne na marca italiana.

A Valentino, porém, já avisou que a criatividade continuará sendo prioridade. “Novas coleções femininas, masculinas e de alta costura virão por aí, elevando o DNA da marca, seus códigos icônicos e a incomparável herança italiana”, disse a empresa em um comunicado.

Mas tem um porém: as coleções masculinas e de alta costura de junho não terão um time por trás desenvolvendo as ideias iniciais de Piccioli. Isso é um forte indício de que um novo designer vai chegar logo e vai querer começar do zero, com liberdade criativa, especialmente na coleção feminina.

Falando em novo designer, a grife já disse que vai anunciar o substituto de Piccioli em breve. E tem gente apostando que as coisas vão acontecer bem rápido!

Segundo rumores do mercado, Alessandro Michele, ex-diretor criativo da Gucci, está negociando um contrato para assumir o posto. Ele saiu da Gucci de repente em novembro do ano passado, e dizem que a cláusula de não-concorrência dele acaba esse mês.

A Valentino precisa de alguém logo para não ficar de fora de muitas temporadas. A expectativa é que a primeira coleção do sucessor de Piccioli seja feminina e chegue nas araras para a primavera 2025.

Mas será que Michele vai conseguir fazer mágica de novo? Diferente da época em que assumiu a Gucci, agora ele é um figurão da moda. A primeira coleção para a Valentino precisa ser impecável, um sucesso instantâneo.

Fontes próximas dizem que a alta costura sempre foi um sonho para Michele, enquanto a moda masculina não é a sua praia. Por isso, faz sentido que ele não queira começar na Valentino com uma coleção masculina.

Para refrescar a memória, Piccioli se tornou o único diretor criativo da Valentino em 2016, depois que Maria Grazia Chiuri saiu para a Dior. Os dois trabalharam juntos na Fendi por 10 anos e, em 1999, foram escolhidos pelo próprio Valentino Garavani para dar um gás nos acessórios da marca. Eles fizeram um super trabalho, rejuvenescendo a categoria, e acabaram virando diretores criativos de toda a Valentino.

Piccioli, apesar do enorme respeito por Garavani e pela tradição da Valentino, deu um toque mais diverso e inclusivo às coleções, trazendo um espírito jovem e uma nova perspectiva para a grife. Ele apostou em embaixadores como o campeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton e o cantor Suga do BTS, provando que a moda abraça a diversidade.

Com designs marcantes, volumes ousados, cores vibrantes (inclusive o famoso rosa PP da Valentino!), looks casuais e até um toque de streetwear, Piccioli deixou sua marca.

Michele e Piccioli são visionários e influenciaram muito as marcas que comandaram, cada um com a sua estética. Michele transformou a Gucci em referência fashion novamente, com um toque romântico, inclusivo e sem distinção de gênero.

Desde que saiu da Gucci, o futuro de Michele na moda virou um grande suspense. Teve gente apostando na Fendi (até conversas rolaram!), na Bulgari, na Givenchy… todas marcas do grupo LVMH, rival da Kering, dona da Gucci.

Alguns até cogitaram a Dior, mas Chiuri continua firme e forte por lá. Ah, tem um detalhe importante: a Kering tem 30% de participação na Mayhoola, holding dona da Valentino. Será que isso influenciaria na decisão de Michele?

Fontes próximas dizem que quem está super empolgado para ter Michele na Valentino é o CEO da Mayhoola, Rachid Mohamed Rachid, e o CEO da Valentino, Jacopo Venturini.

Enquanto o mistério do novo diretor criativo não é resolvido, a Valentino vai ficar de fora das semanas de moda de junho. Mas a gente tá de olho, ansioso para ver quem vai assumir o posto e como vai reinterpretar o DNA da marca italiana!

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