Zara se desculpa por campanha que remete ao conflito de Gaza

Em um movimento surpreendente, a Zara retirou rapidamente sua mais recente campanha, alegando controvérsia associada à evocação da guerra entre Israel e Gaza. A marca, conhecida por suas escolhas de design inovadoras, encontrou-se no centro de uma tempestade de críticas após a divulgação das imagens.

Na campanha, a modelo Kristen McMenany é capturada posando com peças da nova coleção em um estúdio artístico em ruínas. O cenário, repleto de escombros e desgaste, gerou comparações inquietantes com a paisagem pós-guerra. A imagem mais polêmica mostra a modelo segurando um manequim envolto em um lençol branco, evocando lembranças dos funerais muçulmanos.

A reação negativa foi imediata, levando a Zara a remover a campanha das redes sociais e do site oficial. As peças, antes parte da coleção Atelier 04, foram relocadas para a seção Special Edition.

A marca, que permaneceu em silêncio por algum tempo, finalmente falou sobre o incidente em uma declaração no Instagram. Afirmou que a campanha, concebida em julho e fotografada em setembro, tinha a intenção única de apresentar roupas artesanais em um contexto artístico. A Zara expressou pesar pelo mal-entendido e reafirmou seu profundo respeito por todos os clientes.

Esse episódio serve como um lembrete de como as fronteiras entre a expressão artística e a sensibilidade cultural podem ser tênues. A Zara, conhecida por sua abordagem ousada na moda, agora se encontra repensando a linha tênue entre provocação artística e respeito cultural.

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