Um dos nomes mais influentes da moda mundial, Anna Wintour anunciou que está em busca de um(a) novo(a) head de conteúdo editorial para a Vogue americana — marcando o início de uma transição significativa dentro da publicação mais prestigiada da Condé Nast.
Desde 1988 no comando da Vogue US como editora-chefe, Anna se tornou sinônimo da revista e ajudou a moldar o que entendemos como jornalismo de moda nas últimas quatro décadas. Sua visão afiada e sua autoridade transformaram a publicação em uma referência cultural e comercial global.
Em 2020, após uma ampla reestruturação editorial dentro da Condé Nast, ela passou a acumular dois papéis centrais: além de continuar liderando a edição americana, assumiu também o cargo de diretora editorial global da Vogue e chief content officer da Condé Nast, supervisionando todas as edições internacionais da revista, com exceção da New Yorker.
Essa reestruturação trouxe um novo modelo editorial à empresa, com cargos específicos de head of editorial content para cada mercado — e Anna, no topo da pirâmide, liderando a estratégia editorial global. No entanto, a Vogue US, até então sob seu comando direto, não havia passado por essa transição de liderança local.
Anna wintour deixa o cargo de editora chefe da vogue americana
Agora, em 2025, após quatro anos acumulando ambas as funções, Wintour inicia o processo de passagem de bastão. Um novo nome assumirá a liderança editorial da edição americana da Vogue, permitindo que ela se dedique exclusivamente às suas atribuições globais, em um movimento que reforça a centralização e a visão internacional da Condé Nast para o futuro da marca.
A notícia marca o fim de uma era — e o começo de uma nova fase para a Vogue US. Ainda que continue como força motriz da revista no cenário internacional, a saída de Wintour do comando direto da versão americana representa uma oportunidade para uma nova voz editorial moldar a publicação que, por décadas, esteve sob seu olhar visionário.
Especulações sobre quem assumirá o cargo já circulam no setor editorial, mas uma coisa é certa: será preciso mais do que talento para ocupar a cadeira que Anna Wintour transformou em um dos postos mais icônicos da indústria da moda.
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