Balmain: Paris Fashion Week Spring 2023 Ready-to-Wear

A noite parisiense brilhou com elegância e exuberância quando o designer de moda Oliver Rousteing apresentou sua mais recente coleção para a Balmain. Apesar dos contratempos inesperados, Rousteing conseguiu criar uma experiência de moda inesquecível que celebrou a cultura francesa e a identidade da Balmain.

A retórica de Rousteing foi tão rica e florida quanto as roupas adornadas com rosas da Balmain que cruzaram a passarela. Mesmo após ter que reconstruir 70% da coleção às pressas devido ao roubo dos originais a caminho do aeroporto Charles de Gaulle, o designer demonstrou entusiasmo e poesia em sua apresentação. Suas palavras fluíram como confetes em um casamento, criando um ambiente efervescente.

Rousteing não apenas mostrou sua paixão pela moda, mas também expressou sua dedicação em manter a Balmain como uma casa de luxo francesa. “O que esta coleção representa é o seguinte: eu morro amanhã, eu só quero que as pessoas se lembrem de que eu garanti que a Balmain seja uma casa de luxo francesa. E o que é francês? Acho que esta é mais a questão”, disse ele.

A coleção apresentou uma mistura eclética de estilos, desde alfaiataria sofisticada, com blazers angulares e vestidos elegantemente cortados, até vestidos sedutores com detalhes femininos nos quadris que ecoavam a história da alta costura da Balmain nas décadas de 1990 e 1950. Os modelos desfilaram com bolsas em formato cônico, repletas de buquês de rosas de couro envernizado preto, adicionando um toque audacioso à apresentação.

As cores vibrantes também desempenharam um papel crucial na coleção, com blazers verdes combinados com saias de babados rosa e sedas estratificadas em tons de pêssego e azul. Mas o verdadeiro destaque foram as rosas meticulosamente trabalhadas que adornavam várias peças da coleção. Elas apareciam em casacos, vestidos, corpetes e acessórios, demonstrando a habilidade de Rousteing em criar uma variedade de estilos dentro do universo da moda feminina.

Rousteing citou Gertrude Stein, amiga próxima do fundador da casa Balmain, ao dizer: “Rosa é rosa é rosa é rosa”. Essas rosas não eram apenas elementos decorativos, mas sim símbolos de amor, força e determinação. “A rosa Balmain não pode ser apenas uma rosa romântica. Também há força e determinação. Então, é sobre amor, cores, felicidade e alegria. Mas também é sobre tormento! Só porque você está atormentado, não significa que você precise fazer uma coleção preta”, explicou Rousteing.

A trilha sonora adequada de Björk proporcionou o pano de fundo perfeito para esta apresentação de moda emocional e ousada. Rousteing entregou uma coleção Balmain que era ao mesmo tempo punchy, humorística e repleta de expressões usáveis de diferentes estilos e sensações sociais.

PUBLICIDADE

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR