Designer de destaque nas últimas semanas, o nome Colm Dillane está em super evidência. Na verdade, não se fala em outra pessoa. Não é para menos, né? Ele foi o primeiro estilista convidado a coassinar uma coleção para a Louis Vuitton desde a morte de Virgil Abloh, diretor-criativo da maison. Uma super responsabilidade.
Mas esse sucesso não é de hoje. A sua marca KidSuper é uma das mais criativas e promissoras do momento. Mistura estampas com hip-hop, pinturas do próprio Dillane, alguns traços folk e referências do futebol que o designer jogou quando adolescente. Tudo junto.
Filho de pai irlândes e mãe espanhola, Dillane nasceu em Nova York, mas viveu em várias outras cidades dos EUA e desde criança desenhava no seu tempo livre por incentivo da mãe, também artista.
Cursou faculdade de matemática, na Universidade de Nova York, onde começou a criar as primeiras peças de streetwear usando patchwork. Logo, seu dormitório virou loja da KidSuper. De lá, levou as criações para um espaço no Brooklyn, onde vive e trabalha hoje, e que funciona como seu ateliê criativo.
Alguns artistas de hip-hop e amigos começaram a usar as peças e logo em 2017 a marca participou de sua primeira semana de moda em Nova York. Pouco depois, em janeiro de 2020, mostrou suas criações em Paris, em um desfile dentro de escola de circo, entre a Bastilha e a Praça da República.
A virada de chave que tornou a KidSuper conhecida aconteceu graças a experiência audiovisual de Colm Dillane, que em 2021 criou um vídeo em stop motion com bonecas tipo Barbie, caracterizadas como Pablo Picasso, Freddie Mercury, Salvador Dali, Michael Jordan, Meryl Streep, JLo, entre outros, que usavam miniaturas das roupas da KidSuper. Boom! A partir daí, chamou a atenção da organização do prêmio de novos talentos da LVMH.
Colm Dillane sempre teve muitas conexões com o mundo da arte e da música. O retorno do designer à programação física das passarelas de Paris em junho passado deu o que falar. Lembram do formato de desfile inovador, como um leilão de arte realizado na Sotheby’s? Então, era dele.
Tá aí um nome para gravar: Colm Dillane. Não sei você, mas nós aqui temos a impressão de que esse é só o começo!
