Funcionários da Condé Nast ameaçam greve antes do Met Gala

Funcionários da Condé Nast ameaçam greve antes do Met Gala

Trabalhadores das famosas revistas Vogue, Vanity Fair, GQ e outras publicações da Condé Nast estão prestes a entrar em greve. Faltando apenas seis dias para o Met Gala, evento luxuoso do mundo da moda, os funcionários sindicalizados ameaçam paralisar as atividades caso a empresa não chegue a um acordo justo nas negociações do contrato coletivo.

Há meses, o sindicato vem negociando com a Condé Nast, mas as propostas da direção não agradam aos trabalhadores. Salários baixos e ameaças de demissões constantes são os principais pontos de discórdia. Em novembro, a empresa anunciou o corte de mais de 300 funcionários. Em janeiro, houve uma greve parcial em protesto contra as negociações consideradas “regressivas”.

Funcionários da Condé Nast ameaçam greve antes do Met Gala

Para aumentar a pressão, os funcionários divulgaram um vídeo nas redes sociais explicando os motivos da greve. “Estamos prontos para lutar por um contrato justo e salários melhores”, declararam.

Na semana passada, outro protesto aconteceu no bairro de Anna Wintour, editora-chefe da Vogue e figura importante da Condé Nast. Cartazes com a frase “Anna usa Prada; trabalhadores não ganham nada” foram distribuídos.

Os funcionários estão dispostos a tudo para conseguir um acordo que garanta melhores condições de trabalho e impeça novas demissões. A direção da Condé Nast, até o momento, não se pronunciou sobre a greve.

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