Conhecida globalmente por seus eletrodomésticos inovadores, a Dyson acaba de anunciar o lançamento de Omega, sua nova linha de cuidados capilares. O diferencial? Os produtos contam com um ingrediente “caseiro”: óleo de semente de girassol cultivado nas próprias fazendas de James Dyson, localizadas em Lincolnshire, Inglaterra. Essa é a primeira vez que a marca une suas operações de agricultura e beleza, criando uma coleção que combina ciência, tecnologia e cultivo sustentável.
A nova linha nutritiva da Dyson promete fortalecer e hidratar os cabelos de todos os tipos, utilizando uma combinação de sete óleos ricos em ômega, com destaque para o óleo de girassol extraído a frio das plantações da empresa. O lançamento reforça o posicionamento da marca como uma potência de inovação, agora também no segmento de beleza com ingredientes de origem rastreável.
Ingredientes cultivados pela própria Dyson: inovação de dentro para fora
Com mais de 36 mil acres de terras agrícolas no Reino Unido, as fazendas Dyson já são conhecidas por sua produção de morangos de alta tecnologia e cultivos sustentáveis de grãos, batatas e sementes oleaginosas. Agora, parte dessas terras foi destinada exclusivamente ao plantio de girassóis, cerca de nove hectares com capacidade para produzir até 800 mil unidades da flor, com o objetivo de abastecer a nova linha capilar Omega.
A marca realizou testes com mais de 60 variedades de girassóis para encontrar aquelas com maior concentração de ceramidas naturais e propriedades benéficas ao cabelo. Segundo a Dyson, o óleo de semente de girassol é rico em ácidos graxos, especialmente ômegas 6 e 9, que ajudam a suavizar a cutícula capilar, combater o frizz e aumentar o brilho, sem pesar nos fios devido à sua leve estrutura molecular.
Linha Omega: tecnologia capilar sem silicones e com alta performance
A linha Omega foi desenvolvida ao longo de dois anos e inclui dois produtos principais: um óleo hidratante capilar em frasco de vidro, com preço sugerido de US$ 54,99, e um spray condicionador leave-in, vendido por US$ 69,99 (ou US$ 59,99 na versão refil). Ambos são livres de silicones e apresentam uma formulação exclusiva com sete óleos vegetais: girassol, oliva, abissínia, milho, abacate, gergelim e macadâmia.
Testes conduzidos pela marca indicam que a linha oferece até 94% mais força nos fios (em comparação ao uso de shampoo não condicionante em cabelo liso), aumento de brilho em até 261% e redução de quebra em até 73%. Esses números reforçam a orientação científica que a Dyson deseja priorizar no segmento de beleza, integrando inovação tecnológica ao uso de ingredientes naturais.
Desenvolvimento sensorial: fragrância, textura e embalagem premium
Para entregar uma experiência completa, a fragrância da linha Omega combina notas cítricas, chá verde e bergamota no topo, seguidas por jasmim e rosa no coração, e acordes de fundo com musk, cedro e musgo de carvalho. A composição foi pensada para proporcionar frescor e sofisticação, sem interferências causadas pelo aquecimento ou uso de plásticos, já que todos os óleos são prensados a frio e armazenados em frascos de vidro.
Ben Hogan, gerente de design da Dyson, explica que o uso de vidro ajuda a preservar a estabilidade e o aroma dos óleos naturais. Ao evitar o uso de calor no processo e eliminar silicones da fórmula, a Dyson busca manter a integridade dos ingredientes, entregando benefícios reais ao cabelo sem comprometer a leveza e o sensorial.
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De Chitosan ao Omega: a expansão da Dyson no universo da beleza
A entrada da Dyson no segmento de hair care começou em 2023 com a linha Chitosan, que utiliza um copolímero derivado de cogumelos para criar cremes e sprays com fixação flexível. Desde então, a marca tem explorado novas fórmulas, como o spray multifuncional lançado recentemente, e aposta na agricultura como diferencial competitivo.
Para Justina Mejia-Montane, diretora de desenvolvimento de produtos da Dyson Beauty, a parceria com as fazendas Dyson abre oportunidades para o futuro da linha de beleza e selfcare. Além do uso direto dos ingredientes, a marca também avalia o aproveitamento de subprodutos agrícolas, criando um ciclo mais sustentável entre cultivo, formulação e consumo.
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